sábado, 23 de agosto de 2014

O direito à indignação

Como contribuinte tenho direito à indignação. Para além de ver televisão através duma plataforma que já pago, tenho ainda que contribuir com a taxa de audiovisual para o serviço de televisão pública.
Sou o primeiro a aplaudir tudo o que a televisão pública faça para promover o espectáculo dos touros em Portugal. Admiro e aplaudo o esforço dos meus Amigos pessoais, José Cáceres e António Vasco Lucas mas, por amor de Deus, retirem deste filme certas personagens.
É deprimente ver aquela senhorita na trincheira, com todo o respeito pelo seu trabalho mas, não tem cultura taurina e passa o tempo a fazer entrevistas estereotipadas aos toureiros, ganadeiros, forcados ou empresários.
Como se isso não bastasse, não sei por intervenção (influência) de quem, aparece-nos agora um rapaz (não ponho em dúvida o seu profissionalismo) a fazer também ele, entrevistas nas bancadas. Isto das touradas não é um reality show que qualquer um serve para apresentar…
Já estamos fartos de tanta entrevista a Luís Castro, que tem todo o mérito em trazer para a programação do canal público, um dos espectáculos de maior predilecção dos portugueses, mas já chega. Se é para imitarem o Canal + (Espanha), então façam-no bem, porque esses são jornalista com preparação nesta área específica da tauromaquia.
Ontem com a transmissão da tourada de Albufeira foi mais uma prova cabal desse desacerto e desconhecimento, até com o atrevimento de falar em “espanholês” com Álvaro Domecq. Haja paciência! Assim cai por terra o trabalho dos dois comentadores, esses sim com verdadeira cultura taurina para desempenhar o cargo de promover a Festa.

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