quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Tertúlias Tauromáquicas em Portugal (III)


(...) Num outro período da história recente das Tertúlias em Portugal, estas agremiações uniram esforços para prestar homenagem ao primeiro matador de toiros português, Diamantino Viseu, aquando das comemorações dos seus 50 anos de alternativa. Foi graças ao empenho e sensibilidade dos dirigentes das tertúlias, clubes taurinos ou grupos tauromáquicos, que todos os eventos tiveram um brilhantismo inusitado, não só na sua organização como na presença massiva dos seus associados em todos os actos, em muitos deles tendo Diamantino Viseu ao seu lado a grande Amália Rodrigues.
Se na sua essência está a defesa, valorização e promoção de tudo o que diga respeito ao mundo do toiro, que vai da sua criação, selecção e lide naturalmente na corrida ou tourada, como lhe chamamos e bem no Alentejo, que leva todos os anos às praças a maior assistência a um espectáculo depois do futebol, é natural que nos programas das direcções das tertúlias constem não só assistir às corridas, como promover o debate, organizar conferências e palestras e apoiar toureiros, ganadarias e grupos de forcados.
Seria fastidioso enumerar todas as Tertúlias ou congéneres que existem em Portugal sem correr o risco de omitir algumas. No entanto, não deixarei de referir meia dúzia delas como a Tertúlia Setubalense com as suas iniciativas e prémios atribuídos nas corridas realizadas na Praça de Toiros Carlos Relvas, a Tertúlia “A Toireira”, que me lembra o meu amigo Bacatum, seu grande impulsionador; a Tertúlia Tauromáquica do Montijo como grande Escola de Forcados que depois se espalhavam por outros grupos; o Aposento do Barrete Verde de Alcochete, fundado nos anos 40 por iniciativa do jornalista André dos Santos, ao mesmo tempo dinamizador das Festas do Barrete Verde e das Salinas, e que possui um Museu Tauromáquico com um valioso espólio do cavaleiro José Samuel Lupi.

O papel que vem desempenhando a Tertúlia “O Piriquita” na promoção e intercâmbio de Escolas de Toureio de Portugal, Espanha e França, permitindo assim que os jovens aspirantes a matadores de toiros possam actuar nestes países; O Clube Taurino Vilafranquense, guardião da lezíria de Vila Franca e cujo labor com a Escola de Toureio José Falcão é inestimável.
Gostaria de abrir aqui um parêntesis para referir outros espaços que não sendo tertúlias legalmente constituídas, eles inserem-se no mais restrito âmbito do termo: Os cafés que tiveram muita importância no relacionamento dos aficionados e agentes da festa.
Podemos recordar em Lisboa locais como o Leão d’Oro, o Café Gelo, a Mexicana, O Bocage ou o Martinho da Arcada.
Em Évora concerteza que o Café Arcada da Praça do Geraldes, foi local de encontro de muitos aficionados, ganadeiros e forcados.
Recordo no Montijo o Café Central, onde se reunião Isidoro Maria de Oliveira, António José Salgado, António Rasteiro, António Tavares, Joaquim Lucas entre outros, e dos quais nasceu a ideia de construir aquela que é hoje a Monumental Amadeu Augusto dos Santos.
Em Coruche, o Café Coruja, onde faziam tertúlia os irmãos Badajoz, José Simões e António José da Veiga Teixeira com aficionados, forcados e bandarilheiros.
E sem esquecer o Café Central da Golegã, local de encontro de Manuel dos Santos, de Mestre Patrício Cecílio, dos Veigas ou Coimbras ou da família Sotto Barreiros.
 Por certo que muitos outros locais tiveram igual importância naquilo que hoje são as Tertúlias como agremiações de aficionados.
Podemos depois navegar pelo Atlântico e falar da Tertúlia Tauromáquica Terceirense que, na Ilha Terceira, é referência não só para os terceirenses como para os próprios aficionados do continente. O seu empenho na realização das corridas de toiros das Sanjoaninas, a sua luta pela sorte de varas nos Açores, os seus colóquios e palestras com as maiores personalidades das artes, letras, toureiros e ganadeiros de Portugal e Espanha, e a sua influência em levar até aos Estados Unidos, mais concretamente ao Estado da Califórnia o espectáculo dos toiros, onde existem ganadarias de açorianos e os seus grupos de forcados.
Para além da Tertúlia Tauromáquica Estremocense, da Tertúlia Tauromáquica do Alandroal, fundou-se também a Tertúlia Nª Sr.ª do Rosário em Sousel.
Isto é sintoma de que, cada vez mais, no Alentejo está bem vivo o espírito do associativismo taurino, bem como um maior número de grupos de forcados que, no seu conjunto, e com os cavaleiros e ganadeiros dão uma importância fundamental a este região no campo da tauromaquia nacional.
Tudo isto só é possível com a iniciativa dos aficionados e o apoio incontornável dos autarcas. Numa altura em que alguns autarcas renegam as suas tradições e cultura proibindo os espectáculos dos toiros ou demolindo praças, o Alentejo e os seus autarcas dão o exemplo e têm orgulho de serem portugueses, não se deixando influenciar por modas ou leis que nos querem impor desde Bruxelas.
Presidentes de Câmara como os de Elvas, Évora, Redondo e Estremoz (restaurada) respondem com novas e modernas praças de toiros. Só com entidades como estas, podemos afrontar sem medo os detractores da Festa.
Como aficionado estou-lhes imensamente agradecido pela sua valentia e coragem em pegarem o “toiro pelos cornos”, correndo riscos mas conscientes que estão a defender um património multissecular. Bem-hajam!
Termino assim este ano de 2014 com este artigo de opinião, uma forma de prestar homenagem a todos os aficionados, tertulianos ou não, que mantêm acesa a chama da Festa. Um Bom Ano de 2015. Fernando Marques

sábado, 27 de dezembro de 2014

Francisco Rivera “Paquirri” de regresso aos “ruedos”

O mais velho dos filhos de Paquirri e que nas últimas temporadas adoptou o nome de seu pai, fazendo-se assim anunciar nos cartéis, depois de se retirar volta agora a vestir-se de luces.
Francisco Rivera “Paquirri” vai comemorar na temporada de 2015, vinte anos de alternativa.
Neste regresso por uma temporada, “Paquirr” será apoderado por Simón Casas e José Cutiño. Segundo declarações do próprio toureiro o regresso é apenas por este ano em que cumpre 20 anos de matador de touros.
Paquirri explica que o faz porque: "Estoy muy contento. Vuelvo con mucha ilusión y sobre todo con una gran responsabilidad, pues el objetivo es estar en todas las ferias importantes de España".

Queretaro - Corrida do Dia de Natal com forcados Mexicanos

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Campo Pequeno e “Sector1” assinam acordo para a instalação do Museu Tauromáquico

A Sociedade de Renovação Urbana do Campo Pequeno, SA e o Grupo Tauromáquico “Sector1” assinaram, esta tarde, um acordo para a exibição de peças de valor taurino pertencentes ao espólio desta entidade, no futuro Museu da Praça de Toiros de Lisboa.
O novo Museu do Campo Pequeno deverá abrir ao público antes do início da temporada tauromáquica de 2015 e pretende ser um repositório da história da do Campo Pequeno na própria história da tauromaquia portuguesa e mundial.
O acordo estende-se também à cooperação entre a empresa do Campo Pequeno e o “Sector 1” em áreas comuns de interesse para a promoção e defesa da Festa.
Assinaram o acordo, pela SRUCP, SA a Administradora Judicial, Paula Matamouros Resende e o Director de Actividades Tauromáquicas, Rui Bento e, pelo “Sector 1”, a Presidente e o Vice-Presidente, respectivamente Patricia Sardinha e Domingos de Almeida Lima.

domingo, 21 de dezembro de 2014

Após acidente de Novembro, António Maria Brito Paes começa a fisioterapia

O cavaleiro António Maria Brito Paes, foi à primeira consulta de avaliação após delicada cirurgia à coluna a que foi submetido no passado dia 3 de Novembro.
Irá iniciar ainda esta semana um plano intensivo de fisioterapia, com vista à sua rápida recuperação.
De acordo com a avaliação médica o cavaleiro poderá voltar a montar no próximo mês de Fevereiro, de uma forma gradual e cuidadosa, para que se possa avaliar a sua condição física nas semanas seguintes.
Se tudo correr como está previsto, Brito Paes poderá voltar às arenas em Junho de 2015!



A Temporada 2014 do Cavaleiro Marcelo Mendes.

O cavaleiro Marcelo Mendes realizou uma época 2014 bastante positiva, destacando-se os excelentes triunfos na palha Blanco em Vila Franca de Xira, em maio entrou pela porta da substituição e saiu pela porta do Triunfo! Marcelo indultou um extraordinário toiro de Veiga Teixeira, o brilhantismo da sua atuação foi tal que lhe valeu a inclusão na feira de Outubro onde realizou duas fabulosas lides a toiros da centenária ganadaria Palha, em ambas tanto o público como a crítica foram unanimes em consolidar os seus importantes triunfos!
Cuba foi outra praça onde Marcelo Mendes alcançou sonoros triunfos em duas tardes diferentes. No festival que abriu o mês de Junho diante de um S. Torcato de bandeira Marcelo brilhou com um triunfo inolvidável que lhe abriu a porta para voltar em setembro e fazer parte dum importante cartel e, diante dos Palhas sagrar-se máximo triunfador sendo-lhe atribuído pelo júri o trofeu da melhor lide num dia de dupla participação, pois á noite estava anunciado para a castiça praça de toiros do Sitio na Nazaré, mais uma atuação importante de total entrega e valor com o publico de pé a tributar-lhe forte ovação e a dar bronca ao inteligente por não lhe atribuir musica durante a lide.
Marcelo Mendes registou mais importantes triunfos ao longo da temporada, voltou a triunfar em Alvalade do sado tal como no ano anterior, Aldeia da Venda diante toiros do Eng. Jorge Carvalho, Cinfães e Castro de Aire perante toiros de Santos Silva, Terrugem com três lides diferentes todas elas de nível superior na lide de toiros encastados e com raça de S. Torcato, Malveira, onde alternou com Maestro João Moura na lide de toiros Pinto Barreiros e Vale Sorraia, Samora Correia, Encarnação onde alternou com Maestro Joaquim Bastinhas com toiros de Alves Inácio, encerrou a temporada em Santarém diante de um poderosíssimo toiro com 610 kgs numa atuação em crescendo com dois ferros curtos de parar a respiração, impróprios para cardíacos, deu vantagem ao inimigo encostado em tabuas e em terrenos de grande compromisso cravou os ferros mais impressionantes da tarde, poder, emoção e acima de tudo risco e domínio da sorte a acordar das bancadas da tarde aburrida.
A nível internacional Marcelo Mendes atuou na Califórnia onde deixou excelente ambiente e em Châteaurenard, (França), na típica zona da carmaga, lidou e triunfou diante de toiros de Partido de Resina, (ex-Pablo Romero).
Marcelo Mendes registou um total de 22 atuações:

Votos de Natal da Família Caetano

Esta é a nossa mensagem para todos os nossos amigos e aficionados!
Que o Natal seja cheio de paz e no seio da familia. Que a serenidade e a luz desta festa tão especial vos ilumine. Que o Ano Novo traga saúde, harmonia e sonhos por concretizar e depois concretizados!
São estes os votos dos cavaleiros Joao Moura Caetano e Maria Caetano Couceiro, de toda a sua familia e das suas equipas.
E que o próximo Ano Novo seja...AFICIONADO!
BOAS FESTAS A TODOS!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

“Las cuentas del toro” com participação de Rui Bento Vasquez

Rui Bento Vasquez foi um dos convidados do último programa KiKiRíKi do Canal Plus Toros.
O taurino português participou num debate sobre o actual momento da Festa, soluções e contas para o futuro. Para além do moderador David Casas, intervieram no debate Miguel Angel Moncholi, um jornalista francês e um profissional que se dedica a estudar a economia do touro.
Neste mesmo programa, Rui Bento Vasquez revelou que vai apoderar na próxima temporada o matador de touros de Salamanca Juan Del Álamo, um dos triunfadores de 2014 em Madrid e com grande projecção face ao seu futuro

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Triunfadores 2014 Clube Taurino do Agrupamento de Escolas de Alter do Chão

Em reunião do Clube Taurino do Agrupamento de Escolas de Alter do Chão, com decisão de votos de peso diferente segundo o ano de frequência do mesmo Clube, foram hoje eleitos os Triunfadores 2014, nas diferentes categorias, que abaixo se indicam:

Troféus:
Cavaleiro de Alternativa – Joaquim Bastinhas, Cavaleiro Praticante - Luís Rouxinol Júnior, Cavaleiro Revelação – Duarte Pinto. Matador – Paco Velasquez. Novilheiro – João Augusto Moura. Peão de Brega – João Prates “Belmonte”. Bandarilheiro – Pedro Gonçalves. Ganadaria – Murteira Grave.
Grupo de Forcados – Amadores do Ribatejo, Grupo de Forcados Revelação – Amadores de Arronches,Troféu Motivação e Valor – Marcos Tenório, Troféu Mérito e Prestigio – Augusto Gomes (Titulo Póstumo) Troféu Arte e Valor – Parreirita Cigano (Matador de Touros)
Troféus Carreira: - Rui Salvador – 30 anos de alternativa, Sérgio Santos “Parrita” – 10 anos alternativa, Grupo Forcados Portalegre – 45 anos, Grupo Forcados Aposento da Chamusca – 30 anos, Grupo Forcados Alter do Chão – 15 anos, Troféu Preservação e Divulgação Tauromáquica:Grupo El Galego (Santarém),Tertúlia Tauromáquica Eborense,Tertúlia Tauromáquica de Alagoa.
A entrega de Troféus realizar-se-á dia 30 de Janeiro no Cine Teatro de Alter, antecedido de um jantar convívio entre os alunos e os Triunfadores.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

“NOVO BURLADERO” N.º 311 JÁ ESTÁ Á VENDA

Já está à venda a edição N.º 311 da revista NOVO BURLADERO. No último mês do ano, como habitualmente, a NB é maioritariamente dedicada à famosa Feira de S. Martinho, na Golegã.
Apesar da chuva que caiu de forma impiedosa durante vários dias da feira, fez-se reportagem do movimento dos cavaleiros na manga e no arneiro e também com aqueles que, indo a pé, fazem parte e dão colorido a este certame ímpar do nosso Ribatejo. A NB visitou vários Pavilhões de alguns dos mais emblemáticos criadores, com destaque para os das coudelarias Veiga e Ortigão Costa; e como as Cocheiras também são importantes no ambiente da feira, a NB foi conhecer as de Vale Lameira e de José Luis Pereda. Aliás, este criador espanhol de toiros e cavalos, que há muitos anos frequenta a feira e aí tem casa, concedeu à revista uma interessante entrevista que constitui a visão de um estrangeiro que se apaixonou pelo ambiente goleganense. Outra entrevista ainda com outro criador, e também cavaleiro, João Lynce. A “Figura da Feira” é o insigne cavaleiro João Filipe Figueiredo (Graciosa). José Manuel Correia Lopes, como também é hábito, assina um texto, sempre pertinente, sobre a sua visão da feira. Mas a edição NB Especial Golegã tem muito mais.
Saindo do tema Golegã, há ainda espaço para abordar de forma sucinta os dois últimos festejos da temporada 2014, no Cartaxo e em Évora; recordar a trajectória de José Maria Manzanares, num magnífico trabalho de David Leandro sobre o maestro que prematuramente nos deixou em Outubro; e através da pena do Dr. Vasco Lucas, recordar igualmente o ganadero Isaías Monteiro Vaz, recentemente falecido.
Para além de tudo isto, poderá ainda ler, como é hábito, Tertúlia “NB” (David Leandro), Recordações a Preto e Branco (António José Zuzarte), À Boca do Burladero (Catarina Bexiga), As Fotografias com História (Duarte Chaparreiro), a recuperação de mais um excelente texto de Solilóquio, e as derradeiras actuações dos toureiros portugueses no estrangeiro em 2014.
Não deixe de ler mais uma NB muito variada e recheada de artigos de interesse. Acompanhe a NB no facebook (www.facebook.com/NovoBurladero) colocando like na página.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

As Tertúlias Tauromáquicas em Portugal (Parte II)

(...) Daí para cá muitas têm sido as Tertúlias, Clubes ou Grupos Tauromáquicos constituídos de Norte a Sul do País.
Será no entanto legitimo destacar algumas destas agremiações de carácter tauromáquico, pelo papel que desempenharam… e desempenham na actualidade ainda algumas delas.
O Grupo Tauromáquico Sector 1 que foi fundado a 1 de Maio de 1932 e teve como primeiro Presidente, Luís de Mello Breyner Gonzaga Ribeiro e continua desde a sua fundação na Rua 1º de Dezembro, 85 -2º Esq., em Lisboa, teve à época o condão de aglutinar em seu torno os aficionados mais esclarecidos, atrevo-me mesmo a dizer a elite dos aficionados, sobretudo ao toureio a pé, que se dividiam entre Diamantino Viseu e Manuel dos Santos. O seu papel foi e continua a ser fundamental, sobretudo fazendo honra ao seu lema: “Pró Toiros de Morte” na defesa deste ideal dos seus associados.
Muitas foram as iniciativas do Grupo Tauromáquico Sector 1, entre elas o ensino de jovens toureiros e o seu posterior acompanhamento através da Escola Luciano Moreira; o estreitar de relações com as suas congéneres quer nacionais como para além das nossas fronteiras; realização de debates, colóquios ou conferências, tendo sempre como oradores as mais distintas e conhecedoras personalidades do Mundo taurino, bem como a participação nas mesmas de grandes figuras do toureio mundial.
Outra das Tertúlias de grande projecção e baluarte dos aficionados alentejanos, foi sem dúvida a Tertúlia Tauromáquica Alentejana de Évora, que teve um papel preponderante na defesa do espectáculo dos toiros nesta região do Alentejo e na exploração da antiga Praça de Toiros de Évora, que lhe foi cedida pela anterior sociedade constituída por António Torres Vaz Freire, o grande proprietário alentejano, falecido em 1973.
Nesta tertúlia, Niño de La Palma, célebre matador de toiros e pai do não menos célebre António Ordoñez, chegou em determinada ocasião da sua vida, a dar aulas de toureio àqueles que se queriam iniciar nesta arte.
As Tertúlias Tauromáquicas, como em todos os sectores de actividade valem pela capacidade empreendedora e pelo dinamismo que os seus dirigentes são capazes de lhes imprimir. Por isso, na sua grande maioria, como em tudo na vida, passam por momentos de grande actividade e outros de alguma letargia. 

Gostava aqui de lembrar a Tertúlia Festa Brava, a velhinha tertúlia da Praça da Alegria, junto ao Hot Club em Lisboa com a qual enquanto dirigente da Tertúlia Tauromáquica do Montijo mantive contactos de grande cordialidade e, até de um boa amizade com o seu Presidente nessa altura, o Eng.º José Manuel da Palma Lory, e que vem reforçar aquilo que afirmei antes da capacidade dinamizadora dos seus dirigentes.
O Eng.º José Manuel da Palma Lory, foi, quanto a mim, um dos vultos mais importantes que passaram por aquela tertúlia, salvo o devido respeito que me merecem todos os outros.
À frente dos seus destinos, o Eng.º Lory colocou a Tertúlia Festa Brava na linha da frente de todas as iniciativas e combates em defesa da festa dos toiros.
Por sua iniciativa, trouxe no final dos anos setenta a Portugal um documentário simplesmente fabuloso, realizado pela NO-DO (Noticiais y Documentales de España), cujo Presidente na altura era D. Rogélio Diaz Alonso, sogro do ganadeiro José Pedrosa.
Este documentário que abarcava o início das imagens recolhidas em espectáculos de toiros, de uma forma transversal, dava-nos a história viva do toureio em todas as suas épocas. Depois de ter sido apresentado creio que no Teatro D. Luis em Lisboa, foi cedido à Tertúlia Tauromáquica do Montijo que o exibiu no Cine Teatro Joaquim de Almeida com lotação esgotada e a presença de D. Rogélio Diaz Alonso.
Foi sob a sua presidência que um grupo de aficionados e sócios não só da Tertúlia Festa Brava se deslocou ao México, para presenciar as corridas de toiros na importante Plaza da Calle de Insurgientes, bem como noutras praças dos vários estados mexicanos. (continua)

domingo, 7 de dezembro de 2014

João Ribeiro Telles e os Forcados de Lisboa no México

Foi apresentado no México o projecto de Enrique Fraga “El Arte de ser Forcado”, cuja finalidade é levar a cabo uma série de acontecimentos taurinos que englobam os Forcados Amadores de Lisboa e os grupos, Forcados Mexicanos, de Hidalgo, Juruquilla e Puebla.
O primeiro cartel tem lugar hoje, dia 7 de Dezembro em IXil no estado de Yucatán, em que actuam João Ribeiro Telles, os Forcados de Lisboa e Forcados Hidalguenses, o matador de touros mexicano António Garcia e os recortadores espanhóis. Tudo frente a exemplares de Puerta Grande. (fonte mundotoro)

El Soro e Vicente Barrera com praça cheia em manhã de Dezembro

A localidade valenciana de Foyos (terra natal de El Soro), viveu uma manhã de Dezembro inesquecível. Regressou El Soro à praça da sua terra e Vicente Barrera na "Corrida Histórica", regressou por um dia. Tudo isto para darem a alternativa a Rafael de Foios.
Cortaram-se dez orelhas e o "sorismo" invadiu as bancadas enchendo a praça. Lidou-se um curro de Benjumea justo de apresentação mas com a nobreza suficiente para o triunfo dos toureiros.



A Gala do "Farpas Blog" em Alcochete

No blogue do cavaleiro Joaquim Bastinhas, pode-se ler em resumo, o que foi a Gala do "Farpas Blog" do Miguel Alvarenga

"Hoje foi noite de entrega dos “Óscares da Tauromaquia”. Na verdade o “Alfoz”, recebeu hoje o “Farpas Blog” e todos os laureados e convidados de Miguel Alvarenga, que acompanhado por Hugo Teixeira, fizeram a entrega das estatuetas douradas, a quem mais se evidenciou durante a temporada 2014. Uma noite de bom gosto, muito glamour, caras bonitas e de reencontro de amigos e colegas. Agora claro está, fora das arenas. Dos vários pontos altos da noite, a entrega dos Óscares (para além do fado marialva) foi um deles, e certamente será recordado, pela frontalidade, sentimento e sinceridade, das palavras proferidas por Joaquim Bastinhas, que a todos pôs de acordo e fez soar aquela que foi a maior, mais respeitada e saudada ovação da noite. Mas para já vamos a algumas imagens captadas no “Alfoz”, no decorrer da gala do “Farpas blog”(…).

Terrorismo antitaurino em Universidade de Madrid

Para que também nós aficionados estejamos atentos a estes actos, e como diz o ditado: "quando vires a casa do teu vizinho a arder põe as tuas barbas de molho", aqui deixamos na língua original este texto (Editorial do Mundotoro) sobre mais uma das intervenções "democráticas" dos defensores dos animais, que mais não são que um bando de vandalos a soldo de multinacionais com interesses em vários sectores.

Madrid: Nueva agresión de antitaurinos de extrema izquierda en la Universidad San Pablo CEU.
El toreo es el blanco perfecto al que hacer tiro. Así lo ven los antitaurinos, inmersos en una campaña salvaje de violencia contra nuestro colectivo. Una campaña amparada en la inacción represiva de las autoridades. ¿Hasta cuándo el toreo -sus profesionales, sus aficionados- va a seguir siendo atacado sin que nadie haga nada? Porque, lo decimos y no es la primera vez, las autoridades no están haciendo nada para salvaguardar la integridad y los derechos de los taurinos. Estamos desprotegidos.
El último episodio conocido sucedió este jueves en la Universidad CEU San Pablo de Madrid, dentro de sus tradicionales actos taurinos culturales. En lo que pretendía ser una charla titulada 'Simbología táurica hasta los albores del mundo antiguo', un grupo de radicales antitaurinos trató de boicotear el acto y agredió a varios de los presentes. Entre ellos, Andrés de Miguel, que, víctima de un empujón cobarde, sufrió una fractura de húmero. No fue el único agredido antes de que la Policía controlase la situación. De nuevo en la Universidad. Hace unos días el Curso de Periodismo Taurino de la Complutense de Madrid fue escenario de otro ataque.
Y aquí no pasa nada. Aceptamos como colectivo la condena cortoplacista, la filiación del delincuente sin mayor castigo. Los que nos acusan de asesinos son los que atentan contra nosotros. Y lo consentimos. Ya basta. Pero no puede ser un 'ya basta' de boquilla, de tweet. No pretendemos que este texto sea otra condena a un acto repulsivo como el de la violencia que los grupos antitaurinos llevan a cabo. Queremos más, exigir una protección real a los que deben dárnosla porque a ella tenemos derecho. Alzar la voz para que los responsables nos oigan.
Queremos que quede claro que en está situación el violento no es el aficionado. Francia es un buen ejemplo del terrorismo antitaurino. Se ve: el toreo -sus profesionales, sus aficionados- está absolutamente desprotegido. Y, si sigue este desamparo 'de facto', el que siempre pone la otra mejilla dejará de ponerla un día, cansado de saberse abandonado a su suerte.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

As Tertúlias Tauromáquicas em Portugal (Parte I)

Este é um artigo de opinião e despretensioso, que eventualmente pode conter imprecisões, cuja finalidade é contribuir, de alguma forma, para a divulgação da Festa que amamos e defendemos.

Que eu tenha conhecimento, não há nenhum estudo académico ou mesmo jornalístico que aprofunde a existência das Tertúlias Tauromáquicas em Portugal. Há sim, um ou outro olhar mais ou menos atento sobre este tema, publicado em jornais ou revistas da especialidade, mesmo assim, abarcando um universo muito restrito.
Para nos situarmos devidamente, será bom começarmos por definir o termo Tertúlia que nos diz ser: “na sua essência, uma reunião de amigos, familiares ou simplesmente frequentadores de um local, que se reúnem de forma mais ou menos regular, para discutir vários temas e assuntos”. Entre estes temas e assuntos, situa-se, de facto, a tauromaquia.
Na nossa vizinha Espanha, esta forma de reunião de aficionados aparece com o nome de Peñas Taurinas, muito antes de aparecerem em Portugal as tertúlias formalizadas, que mais não são do que grupos de aficionados que se cotizavam entre si para apoiarem quer toureiros locais como de expressão nacional.
É em determinadas épocas importantes do toureio que os intelectuais de então se acercam a este mundo e podemos citar, entre outros, Ortega y Gasset, Manuel Machado, Alberti e o poeta que cantou nestes versos o mundo dos toiros como nenhum outro, como foi Frederico Garcia Lorca.

Às cinco horas da tarde.
Eram cinco da tarde em ponto.
Um menino trouxe o lençol branco
às cinco horas da tarde.
Um cesto de cal já prevenida
às cinco horas da tarde.
O mais era morte e apenas morte
às cinco horas da tarde.

O vento arrebatou os algodões
às cinco horas da tarde.
E o óxido semeou cristal e níquel
às cinco horas da tarde.
Já pelejam a pomba e o leopardo
às cinco horas da tarde.
E uma coxa por um chifre destruída
às cinco horas da tarde.
Os sons já começaram do bordão
às cinco horas da tarde.
As campanas de arsênico e a fumaça
às cinco horas da tarde.
Pelas esquinas grupos de silêncio
às cinco horas da tarde.
E o touro todo coração ao alto
às cinco horas da tarde.
Quando o suor de neve foi chegando
às cinco horas da tarde,
quando de iodo se cobriu a praça
às cinco horas da tarde,
a morte botou ovos na ferida
às cinco horas da tarde.
Às cinco horas da tarde.
Às cinco em ponto da tarde.

Um ataúde com rodas é a cama
às cinco horas da tarde.
Ossos e flautas soam-lhe ao ouvido
às cinco horas da tarde.
Por sua frente o touro já mugia
às cinco horas da tarde.
O quarto se irisava de agonia
às cinco horas da tarde.
A gangrena de longe já se acerca
às cinco horas da tarde.
Trompa de lis pelas virilhas verdes
às cinco horas da tarde.
As feridas queimavam como sóis
às cinco horas da tarde,
e as pessoas quebravam as janelas
às cinco horas da tarde.
Ai que terríveis cinco horas da tarde!
Eram as cinco em todos os relógios!
Eram cinco horas da tarde em sombra!

Vieram depois pintores, cineastas e escritores que deram uma outra dimensão e divulgação ao toureio. Sobretudo com Ernest Hemingway, o jornalista e escritor, que escreveu o romance “Por quem dobram os sinos” e que foi prémio Nobel de Literatura em 1954.
As Tertúlias Tauromáquicas em Portugal tiveram o seu início de forma espontânea e sem estarem constituídas estatutariamente, em espaços como cafés, restaurantes, clubes ou ateneus, e só aparecem com identidade jurídica nas primeiras décadas do passado século. Há no entanto notícias no Fórum de Genealogia que nos dizem, e citamos: “que o Real Clube Tauromáquico foi fundado em 1892 e não é feita qualquer referência a uma "refundação" posterior, o que não surpreende pelo facto de não se tratar de uma história detalhada do Clube mas tão só do seu enquadramento com a conhecida paixão do Rei D. Carlos pelos toiros e pela sua própria ganadaria. Mas essa refundação terá eventualmente acontecido – depois de 1910”. Segundo revela Luis Filipe Marques da Gama, o clube contou desde a primeira hora com o empenho do Dr. Carlos Zeferino Pinto Coelho, então Director da Companhia das Águas de Lisboa e foi o escritório de seu filho Duarte Egas, no Largo do Carmo, que serviu de sede provisória. Em 1 de Dezembro de1891 foi enviada uma circular para divulgação e angariação de sócios, sendo a comissão promotora presidida por Vitorino de Avelar Froes, que foi cavaleiro tauromáquico.
Essa circular era ainda assinada por Manuel e Francisco Figueira Freire da Câmara, D. Simão Luis de Sousa Coutinho, João Fletcher Júnior, João de Saldanha Ferreira Pinto, Manuel de Castelbranco, Ruy Rebello de Andrade, Jorge Rebello da Silva, Ayres d' Ornellas de Vasconcelos, António Perestrello de Vasconcellos e Duarte Egas Pinto Coelho.
A 9 de Janeiro de 1892, na sala de sessões da Assembleia Geral da Companhia das Águas de Lisboa, estando presentes 63 aficionados que constituíam a comissão promotora do clube, foi eleito Presidente da Assembleia o Dr. Carlos Zeferino Pinto Coelho, na ausência por motivos de doença de Vitorino de Avelar Froes, que presidia à referida comissão.
No dia 12 do mesmo mês, reuniu-se pela primeira vez a direcção, sendo eleitos para presidente José Pinheiro, vice-presidente o Dr. Carlos Zeferino Pinto Coelho, Aires d'Ornelas de Vasconcelos (Secretário), José Ribeiro da Cunha (vice-secretário), Augusto Gomes de Araújo (tesoureiro), Manuel Figueira Freire da Camara (vice-tesoureiro) e vogal o Dr. Duarte Egas Pinto Coelho.
Em 14 de Janeiro de 1892 foi arrendado à Viscondessa de Silva Carvalho um andar na Rua de São Francisco (actual Rua Ivens) e ainda hoje aí se mantém”.
Fica assim em breves traços a história daquela que se pensa ter sido a primeira Tertúlia legalmente constituída em Portugal.(...) continua

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O balanço de temporada da cavaleira praticante Mara Pimenta

A cavaleira Mara Pimenta, viveu este ano a mais importante temporada da sua ainda jovem carreira.
A toureira de Almeirim, actuou nas mais importantes praças de touros do país, como Santarém, Moita, Montijo, Setúbal e Alcochete, esta última, praça esta onde se vestiu de casaca, pela primeira vez.
Assim, Mara Pimenta protagonizou duas distintas fases numa mesma temporada.
Enquanto amadora, alcançou um dos maiores triunfos da sua época. Em Santarém, triunfou num cartel de figuras. Foi de resto com as Figuras que maioritariamente alternou em compromissos de relevo.
A ginete, actuou por treze vezes como amadora e seis vezes como praticante, tendo prestado provas para a progressão na carreira, na Praça de Touros de Alpalhão, no dia 9 de Agosto, arrebatando a maior parte dos prémios para o estatuto de "cavaleiro praticante" neste ano 2014.
Mara descreve assim a sua temporada: "Foi sem dúvida a minha mais importante temporada. Tive o gosto e o privilégio de compartir cartel com grandes figuras do toureio portuguesas, e triunfar nalguns desses cartéis. No balanço deste ano, não poderia deixar de agradecer ao meu apoderado João Pedro Bolota, bem como ao meu Mestre, grande alavanca e incentivo da minha temporada, o Sr. António Ventura. A ele devo todos os êxitos, todos os conselhos e todos os ensinamentos que me fazem progredir dia após dia".

Clube Taurino da Escola de Alter decide Triunfadores

Será amanhã 6ª feira a primeira reunião para apuramento dos triunfadores tauromáquicos referentes à temporada 2014. Para já, a data da Gala da Tauromaquia do Clube Taurino do Agrupamento de Escolas de Alter será dia 30 de Janeiro.
Nesta primeira reunião far-se-á a triagem dos três elementos que mais se destacaram nas referidas categorias, sendo que dia 11p.f. será a decisão final, onde os elementos do referido Clube votarão, com ponderação diferente dos votos.
Recorde-se que a Gala da Tauromaquia envolve sempre toda a comunidade alterense, numa noite de convívio, musica e muita afición.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

VIDEO - Praça México, Corrida da Temporada Grande

Plaza México. Sexta de la Temporada Grande. Unos 23.000 espectadores. Toros por este orden de Marrón, Javier Garfias, Jaral de Peñas, Montecristo, Xajay, Fernando de la Mora. Destacó la calidad del quinto, el más completo, premiado con el arraste lento. Zotoluco, que estoqueó los seis en solitario cosechó el siguiente balance: ovación, oreja, silencio, silencio, oreja y palmas tras aviso. Saludó en banderillas Cristian Sanchez

Tertúlia Montemorense entrega Prémios

No Restaurante "Pipocas" reuniram-se no passado dia 21 de Novembro, os membros da Tertúlia Montemorense para, durante um jantar em que estiveram presentes 25 aficionados, fazerem a entrega dos prémios aos Triunfadores da Época 2014 na praça toiros de Montemor-o-Novo.
Manuel Telles Bastos foi o cavaleiro Triunfador e João Pedro Tavares o que realizou a Melhor Pega.
O Prémio para o Toiro Mais Bravo ficou Deserto.
O prémio a Manuel Telles Bastos foi entregue por Seruga Martins e o prémio a João Pedro Tavares por Carlos Bucha. Fotos - Fradinho










Forcados Amadores de Arronches encerram temporada em que comemoraram o 15º Aniversário


Ao longo do dia 29 de Novembro, o Grupo de Forcados Amadores de Arronches, encerrou com várias actividades a temporada comemorativa dos 15 anos da sua fundação, em que Joaquim António Praxedes, bandarilheiro profissional, decidiu criar em Arronches um grupo de forcados.
O dia começou com um almoço de convívio na sede do grupo, em que um dos valorosos elementos deste grupo, João Cardoso, cumpria mais um aniversário.
Durante a tarde e com a Praça de Touros de Arronches, qual piscina, houve toureio. Sim! Porque há forcados aficionados ao toureio a pé; houve pegas de estreantes e consagrados, muita amizade e muita diversão. Ao final da tarde seguiu-se a habitual Missa da Bênção dos Barretes com a Igreja de Nossa Senhora da Luz cheia de fiéis.
No multiusos o “Celeiro” celebrou-se o Jantar de Gala com forcados, familiares, amigos e convidados. Um inicio muito emocionante com a intervenção em directo desde Angola de Ricardina Cardoso, aficionada e mãe dos forcados João e Manuel Cardoso, duas pedras basilares deste grupo. Seguiram-se os discursos do Cabo, Forcados, Empresário (Toiros +), Ganadeira Dª Margarida Romão Tenório, e da Presidente da Câmara Municipal de Arronches.
Em vídeo foi revista a temporada de 2014 dos Amadores de Arronches, com as suas actuações em praças em Portugal e Espanha.
O fado, imprescindível nestas festas e com muitas letras dedicadas aos forcados e à Festa dos Touros, esteve a cargo de Filipe Núncio, Duarte Gato (amadores) e do consagrado Gonçalo da Câmara Pereira.
A noite prolongou-se até ao raiar do dia, numa festa animada pelo Trio Fernando Alves.













Entrega de prémios da "Escola de Toureio Joaquim Gonçalves" em Santarém.

A Escola de Toureio de Santarém, que leva o nome daquele que foi um toureio carismático da capital do Ribatejo, entregou no dia 29 de Novembro os prémios que atribui àqueles que se distinguiram durante a temporada de 2014.
Estas são as imagens desses momentos de reconhecimento ao mérito do vários interveniente no espectáculo tauromáquico.