quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CARTAZ DE TOUROS - Cartaxo


Golegã - Baile da Jaqueta 2013

Com o mês de Novembro há porta, é tempo de Golegã, melhor dizendo de cumprir a tradição e rumar até á feira da Golegã entre 1 e 11 de Novembro. Dos muitos eventos que ali se realizam, no dia 8, sexta-feira, terá lugar na Quinta dos Álamos o sempre aguardado “Baile da Jaqueta” este ano com as homenagens a Joaquim Bastinhas, Rui Salvador, Ricardo Chibanga , Bruno Pica e David Gomes. O espectáculo focará três vertentes: formativa onde o Dr. Gorjão Clara falará sobre o traje de equitação à portuguesa. Lúdica: com o jantar (inscrição tem o preço de 25€ por pessoa), homenagem às cinco figuras publicas (R. Chibanga, J. Bastinhas, R. Salvador, B. Pica e D. Gomes) e Social/Humanitário, através do apoio financeiro a três instituições: APABA, B. V. Golegã e C. S. Paroquial da Golegã. O evento contará com a presença de diversas individualidades entre os quais o Presidente da Câmara Municipal da Golegã.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Balanço da temporada de Alternativa de João Maria Branco

Tendo o cavaleiro João Maria Branco terminado a sua temporada no passado dia 6 de Outubro, em Alcácer do Sal e, aproximando-se o final da temporada tauromáquica de 2013, venho, na minha qualidade de seu apoderado fazer um balanço numérico da forma como a mesma decorreu.
Na sua primeira temporada como cavaleiro de Alternativa, João Maria Branco apresentou-se em 15 corridas de toiros e um festival. Assumindo todas as responsabilidades daí inerentes, João Maria Branco fez questão de tomar alternativa na sua primeira corrida da temporada. Arriscou no cartel, ao ter como padrinho e testemunha dois monstros sagrados do toureio a cavalo: Joaquim Bastinhas e Pablo Hermoso de Mendoza e por cenário da cerimónia a primeira praça do país, o Campo Pequeno.
Calma e serenamente, João Maria Branco distribuiu a sua actividade um pouco por todo o país, e uma incursão a França, por praças da maior responsabilidade, em datas chave da temporada e integrando cartéis da máxima categoria, alternando com todas as primeiras figuras do panorama taurino. O caminho faz-se caminhando… a passo bem marcado e seguro… como bem marcada e segura foi a temporada da sua alternativa.
Como seu apoderado, quero agradecer todo o interesse com que a sua primeira temporada como cavaleiro profissional foi seguida pela comunicação social.
Com desejos de um bom defeso a todos os profissionais do toureio e aficionados. (Rui Bento)

sábado, 26 de outubro de 2013

NUNO CASQUINHA TRIUNFADOR EN OCAÑA (AYACUCHO)

O matador de touros português Nuno Casquinha, foi o triunfador da corrida mista em honra do Senhor de Luren celebrada dia 24 de Outubro na localidade de Ocaña (Ayacucho) no Perú.

O português cortou três orelhas e recebeu o Escapulário em disputa ao sair em ombros na companhia do peruano Carlos Ramirez "Morenito de Canta" que cortou duas orelhas. Fazia parte do cartel o novilheiro colombiano Juanito Ortiz que cortou uma orelha. Com praça cheia lidaram-se reses de Asurza de San Pedro desiguais de apresentação e comportamento.









Corrida de Estremoz – Cancelada

O mau tempo que se tem feito sentir nos últimos dias, e mesmo durante o dia de ontem, fez com que o piso arena da praça de touros de Estremoz se degradasse, acabando por inviabilizar a realização do espectáculo marcado para hoje sábado, 26 de Outubro.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Diogo Santos triunfador em Aycara (Ayacucho/Perú)

Nos dias 21 e 22 de Outubro realizaram-se os festejos taurinos na localidade de Aycara, com a praça cheia.
Lidaram-se reses de ganadarias locais e Diogo Santos, conhecido no Perú como “El Potu” foi o triunfador ao cortar três orelhas no primeiro festejo e uma no segundo, tendo recebido o prémio em disputa.

Redondo – 2 de Novembro – Encerramento da temporada no Alentejo

No próximo dia 2 de Novembro, sábado, a partir das 16.30 horas, o Coliseu de Redondo, recebe a corrida de encerramento da temporada no Alentejo.
Em praça vão estar os cavaleiros, António Telles, Rui Fernandes e Vítor Ribeiro.
Serão lidados seis touros da ganadaria mãe da cabana brava portuguesa, Pinto Barreiros, que vão ainda ter pela frente os Grupos de Forcados Amadores de Coruche e Redondo. 

Este é sem dúvida um cartel para encerrar a temporada com chave de ouro!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Ventura a tourear a pé com repouso e gosto

 

"El Kikirikí", novo programa do Canal + Toros

O Canal + Toros começa a emitir na sexta-feira às 21 horas (portuguesas) o novo programa “El Kikiriki”, apresentado por David Casas.
É um espaço de tertúlia e debate pelo qual vão passar toureiros, empresários, ganadeiros, advogados para debaterem os temas mais prementes da tauromaquia actual.
O programa de amanhã será “El Labirinto de Zaragoza” e conta com o empresário da praça
Carlos Serolo, empresário da praça de touros; Jesús Colás, Oficial Mayor de la Diputación Provincial de Zaragoza; o advogado Joaquín Moeckel e o jornalista Carlos Ilián.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Jornal OLÉ nas bancas


Dia de campo para os mais novos na Herdade das Algramassa

Joaquim Bastinhas e sua esposa Helena Nabeiro Tenório, receberam no passado sábado na Herdade da Algramassa, alguns amigos, representantes da edilidade Elvense, entre os quais se destacava o novo presidente da mesma, o Dr. Nuno Mocinha,  o presidente da APPDCMA, assim como toda a pequenada e jovens, que participaram no cortejo da Corrida de Gala, realizada no coliseu Roldão de Almeida, na noite de 21 de Setembro. Foi um dia de campo, que certamente todos irão recordar. A jornada teve início com uma visita pelo Monte, tendo os mais jovens direito a um pequeno passeio a cavalo ou de charrete. Seguiu-se um almoço, findo o qual o cavaleiro Joaquim Bastinhas, distribuiu a todos os intervenientes no cortejo, um diploma de participação no mesmo, acompanhado de um DVD, versando o espectáculo. Após o almoço, Marcos Bastinhas apresentou algumas montadas novas e por ultimo, para os mais afoitos, “saiu ao ruedo” uma bezerra brava, frente há qual alguns demonstraram, toda o seu engenho e arte toureira. De salientar também as bonitas palavras, que os mais jovens dedicaram ao toureiro. Entretanto Joaquim Bastinhas prepara-se já, para dentro de alguns meses e pela primeira vez: ser… Avô! 
         

Nuno Casquinhano Festival da Associação de Peñas taurinas de Ayacucho Sur (Perú)

La Asociación de Peña Taurinas de Ayacucho Sur (APETASUR) celebro el dia, 20 su primer Festival Taurino de Gala en la plaza de toros portátil "Torokuna", actuando desitersadamente los matadores peruanos Juan Carlos Cubas, Fernando Roca Rey, Paco Céspedes, el español Emilio Serna y el portugués Nuno Casquinha, que resultó interesante por la disposición y ganas de triunfo de los alternantes.Con media plaza de asistencia en los tendidos se lidiaron astados de San Pedro (1º), Iván Rodríguez (2º), Real Sevilla (4º) y La Laguna de Chuquizongo (3º y 6º), descastados en general. Emilio Serna, vuelta al ruedo. Juan Carlos Cubas, ovación. Fernando Roca Rey, ovación. Paco Céspedes, vuelta al ruedo. Nuno Casquinha, silencio.
Paco Céspedes recibió el premio al triunfador de la tarde, Real Sevilla al mejor astado y Miguel Andrade "El Pirri" al mejor subalterno.
Es oportuno felicitar el esfuerzo desplegado por APETASUR, que preside Marco Franco, por la esmerada organización del festejo. (Informação|Carlos Castillo)

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

José Alexandre considera que em Espanha "o sistema conduz alguns toureiros como um rebanho de ovelhas"

O português José Alexandre que se radicou em Espanha e tem feito carreira depois de bandarilheiro de Vitor Mendes e de sua mulher Cristina Sánchez como apoderado de cavaleiros, rejoneadores e matadores, considera no seu Twitter que 'El sistema conduce a algunos toreros como a un rebaño de ovejas'.
Sobre a ruptura com Javier Cortés que apoderava nesta temporada diz Alejandro Da Silva como é conhecido no mundo dos touros:
'El placer fue mío, Javier. Fue un honor poder compartir el concepto de la ética, dignidad y respeto que esta profesión merece, cualidades de las que no todos pueden presumir, incluso algunos de los que ocupan lugares cimeros del escalafón y que torean atentando contra la dignidad del toreo.'
Termina acrescentando que: 'Lamentable también la falta de sensibilidad que el sistema tiene con toreros como tú, donde prevalece el intercambio de cromos, conduciendo a algunos toreros como si de un rebaño de ovejas se tratara. Mucha suerte y ánimo.'

Começou o baile de apoderados nos rejoneadores

A ex-rejoneadora e empresária francesa Maria Sara que na presente temporada apoderou os irmãos Moura, voltou-se agora para Andy Cartagena, que até aqui era apoderado pelo ex-matador de touros Santiago Lopez. Também Leonardo Hernandez tem novo apoderado, deixou Marcos Sánchez Mejias e passou-se para o também francês Simón Casas.

Jornal OLÉ nas bancas


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Os trintões

João Moura, Joaquim Bastinhas e António Telles,
conceitos diferentes...com públicos fiéis












Com a temporada tauromáquica no nosso país a caminhar a passos largos para o seu encerramento (antes era oficial com a tourada do Cartaxo), pouco ficou para recordar.
O número excessivo de espectáculos em que se insiste levar a cabo, com factores óbvios que deveriam contar na hora destas decisões por parte dos empresários, como a falta de uma ou mais figuras a levar os aficionados e o público em geral às praças; a crise económica que o país atravessa e um cada vez maior leque de eventos como concertos e outros que afastam os jovens das praças de touros, pese o esforço que tem vindo a ser feito para cativar a juventude, muitas praças ficaram com cimento à mostra.
Para recordar para além destes aspectos menos animadores, que podem levar as touradas para caminhos que todos nós aficionados não queremos, fica como registo mais agradável o papel que, passadas três décadas (ou mais) sobre as suas alternativas, continuam a ter João Moura (35 anos), Joaquim Bastinhas (30 anos) e António Ribeiro Telles (30 anos).
Estes trintões de alternativa, têm conseguido manter ao longo destes anos um público fiel que ainda se desloca às praças para os verem actuar. 
João Moura o inovador de um toureio cristalizado até aos anos setenta que, com a sua irreverência, concepção de um toureio de cercanias e temple, trouxe ao mundo do toureio a cavalo um novo interesse que se manteve e que este ano culminou com a encerrona no Coliseu de Elvas. Foi pena não se registar a entrada que o “Califa de Monforte” merecia mas, com dois espectáculos no mesmo local a antecedê-lo, não se augurava grande afluência de público para presenciar o gesto e gesta do de Monforte. 
Joaquim Bastinhas assinalou ao longo da temporada a comemoração dos seus trinta anos de alternativa. Várias foram as praças que se associaram ao toureiro de Elvas que, fiel ao seu conceito de toureio, consegue ao longo de todos estes anos ser uma primeira figura com um público que sabe não ser defraudado. O mérito de Joaquim Bastinhas consiste não ter abdicado desse conceito, resistir a “novas modas” e ir depurando de temporada para temporada o seu toureio, quase sempre com soluções para todos os touros.
Finalmente em Vila Franca de Xira, António Ribeiro Telles, o mais ortodoxo dos nossos cavaleiros tauromáquicos, sempre fiel ao toureio eterno, ao toureio frontal que se bebe na Torrinha desde sempre, é o fiel depositário de um conceito e estilo de lidar que arrasta consigo os aficionados mais puros. Não quero dizer com isto que o toureio não tenha que evoluir como tudo na vida mas, essa evolução só é bem-vinda se aportar algo de positivo ao toureio. Que essa evolução seja capaz de arrastar o público às praças, e isso com muito poucas excepções por pouco tempo, não tem acontecido. São estes factores para mim que levam a que nesta temporada de 2013, pouco haja para recordar senão a presença deste trio de trintões que fizeram a diferença.

Tertúlias no Castelo de São Jorge

Decorreu na tarde do dia 13 no Castelo de Jorge, mais uma interessante jornada sobre cultura e tradições da nossa cidade de Lisboa. Subordinado ao tema “Entradas e esperas de Toiros” na capital, usaram da palavra o Dr. Paulo Pereira, o cavaleiro Joaquim Bastinhas e a historiadora, Drª Gabriela Oliveira. Interessante colóquio que contou com diversas intervenções da assistência, caso de João Franco, uma das lendas do G. Forcados A. De Santarém. Falou-se da festa, do toureio, do cavalo, do forcado e do toiro. Entre os assuntos falados, o tema central eram as esperas de toiros. Junto transcreve-mos alguns apontamentos, neste caso algumas opiniôes do cavaleiro tauromáquico de Elvas, Joaquim Bastinhas: 

“Entradas de Toiros em Lisboa”

No final do século XVIII, durante o século XIX e primeira metade do século XX, tinham tradição e fama, as entradas de toiros na capital, sendo um divertimento popular e aguardado sempre com expectativa, já que nele se misturavam cavaleiros, amazonas e até algumas equipagens fidalgas, esquecendo-se origens e classes sociais. As entradas de toiros, aconteciam durante a noite, primeiro porque os fortes calores dos meses de estio, obrigava o gado trazido das lezírias do Ribatejo, a durante o dia abrigar-se da inclemência dos raios solares e ao mesmo tempo descansar, poupando ainda os habitantes das aldeias e os viajantes desprevenidos a grandes sustos mas sobretudo a percalços de gravidade maiores. Por vezes, mesmo levando os maiorais e os dois cabrestos da guia por diante, com os restantes ao redor dos bravos para manterem a manada junta, amparados por duas varas, fechava o cortejo uma terna de campinos que sustinha, cavaleiros e amazonas, ardentes e ciosos para demonstrarem a sua destreza e valentia. No entanto frequentemente tresmalhavam-se toiros, face á barafunda que se instaurava após a entrada na estrada de Carriche (calçada de Carriche), o que para a populaça era sempre motivo de gáudio, divertimento e histórias. As entradas de toiros aconteciam também, por força de que há época, não existiam ainda as jaulas de transporte, o que viria a suceder com a introdução do comboio. As entradas de toiros a caminho da praça de toiros do Campo de Santana, ou D. Miguel I, porque foi o rei toureiro, um dos seus principais obreiros, eram uma verdadeira festa para os aficionados e povo Lisboeta, vindo a sofrer até algumas mutações entre os anos de 1830 e 1835. Nessa época os toiros ficavam nas azinhagas do Campo Grande e ao anoitecer, com o soar do estrondo de um petardo (ou foguete) saíam á carga até aos terrenos do Campo Pequeno, sendo antecedidos da Guarda Municipal, que tentava dissuadir os atrevidos a não tresmalhar a manada e assim a tropa de campinos maiorais e gado pudessem chegar por inteiro ao ultimo ponto de paragem tradicional, para aí se aquietarem. Depois, entrada a madrugado, saíam até á praça de toiros do Campo de Santana.O facto dos toiros e cabrestos quedarem-se nos terrenos, onde hoje se situa a praça de toiros do Campo Pequeno, permitia um ambiente festivo até altas horas da madrugada (vinho, fado, petisco e prostitutas, ambiente de excelência para rixas e algum marialvismo).Mesmo assim as correrias pela cidade eram frequentes e segundo alguns relatos populares, toiros houve que foram parados no Rossio e até na Praça do Comércio, que para além do inerente alarido que estes animais causavam junto dos pacatos habitantes da cidade, também provocavam grandes trambolhões, “espantadas” e escoriações nos pobres mercadores e comerciantes que iniciavam a sua faina de abastecimento de legumes, peixe e carnes frescas, leite e pão, uma cidade que se preparava para acordar.Com a multiplicação de incidentes, “tendo até um cavalo da guarda municipal sido corneado mortalmente”, em 1867, o Ministério conduzido pelo Marquês de Loulé “proibiu” tais desmandos. No entanto o povo não deu importância á advertência do Marquês, tendo mais tarde o comandante da Guarda Municipal, António Cabral Sá Nogueira “ proibido de maneira absoluta” a participação de qualquer indivíduo estranho á condução do gado. Também é tomada a medida de que o ultimo ponto de paragem para o gado seja junto há ponte de Frielas e daí não possa voltar a ser acompanhado por estranhos.Com a introdução das jaulas e do transporte ferroviário, os toiros são transportados até á estação do Campo Grande de comboio, sendo as jaulas descarregadas para galeras rasas e puxados (normalmente) por muares. Começa assim a desvanecer-se nos costumes e tradições lisboetas as tradicionais e populares entradas de toiros na capital, resistindo esta tradição até metade do século XX, em algumas vilas do Ribatejo – V.F.Xira, Salvaterra de Magos, Alcochete….

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Diogo Santos num Festival Taurino à portuguesa...no Perú

Diogo Santos ao centro, durante o paseillo
Teve lugar na praça portátil “El Toreo”, instalada no complexo Acobamba no distrito de Ate-Vitarte (Lima) no dia 13 de Outubro, um interessante festival taurino à portuguesa. Quer isto dizer que no final das lides os toureiros simularam a morte dos novilhos (à “boa maneira” portuguesa???).
Lidaram-se novilhos de Amilcar Huarcaya de bom jogo para os matadores Joselito Hernández (Colombiano), Curro Espinosa (Peruano) e Diogo Santos (Português)
Os triunfos foram festejados com as voltas ao ruedo. Se a moda pega, lá temos no Perú a adulteração da essência da profissão de matadores de touros.

CARTAZ DE TOUROS - Cartaxo


Academia do Campo Pequeno encerra temporada em Vila Boim

Um natural de Vasco Ortigão Costa
A Academia de Toureio do Campo Pequeno encerrou sábado, dia 12, em Vila Boim a temporada de 2013, com a apresentação e triunfo do mais novo dos seus alunos, Vasco Ortigão Costa.
Vasco exibiu-se perante um novilho da ganadaria Ortigão Costa, demonstrando arte, valentia e domínio.
Deu uma volta à arena muito aplaudida e saiu em ombros com António Lupi que se apresentou como cavaleiro.

Na sua quadrilha figuraram também dois dos alunos mais novos da academia, Vasco Gonzaga e João Alexandrino.

Joaquim Bastinha é o rosto da capa da revista Moto Magazine

Joaquim Bastinhas que esta temporada comemorou 30 anos de alternativa que foram assinalados em várias praças do pais e motivo para ser homenageado na sua terra natal, será agora a capa da conceituada revista Moto Magazine. A sessão fotográfica para apresentação da agora 1600 GT, nova versão de estrada e que será comercializada a partir do mês de Novembro em Portugal, tendo como preço base 22000€, decorreu em Lisboa em frente à entrada principal da praça de toiros do Campo Pequeno.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Na Terrugem soou a sirene de alarme

Mais importante do que a análise ao próprio espectáculo, é necessário analisar as causas e consequências de uma tão pobre entrada de público nas bancadas da bonita praça da Terrugem. Com uma tarde de sol, temperatura amena e bilhetes de preço acessível a favor de uma causa solidária, o público não correspondeu.
A empresa “Toiros +” anunciou o festival a favor da Liga dos Bombeiros Portugueses, uma causa mais do que justa. Todos nós sabemos das dificuldades que os bombeiros portugueses atravessam com falta de meios; do verão quente com tanta intervenção dos “Soldados da Paz” com a perca de vidas. Porquê? Porque é que não houve uma resposta condicente...
Soubemos inclusive que um responsável pelos Bombeiros de Elvas, em declarações públicas se demarcou desta iniciativa. Será que a Liga dos Bombeiros Portugueses não fez bem o trabalho de casa. Consentiu que se realizasse um festival a seu favor e não soube envolver as corporações dos bombeiros pelo menos do distrito de Portalegre. Tudo isto merece uma explicação por quem de direito.
Já quanto ao festival propriamente dito, ele foi digno e interessante para os poucos mas bons que a ele assistiram. Os exemplares de Lampreia tinham a apresentação mais do que suficiente para um festival. Quanto ao comportamento há excepção do quarto que foi manso reservado, todos os outros se deixaram lidar, sendo que os castanhos (capirotes, meanos bragados) tiveram mais classe nas investidas do que os seus irmãos de camada.
A veterania de Rui Salvador e Francisco Cortes deram o toque de madurez ao espectáculo, com actuações não exuberantes mas conseguidas, aqui e ali com alguns equívocos de terrenos, em especial de Francisco Cortes.
Paulo Jorge Santos continua nessa mescla de toureio à portuguesa, com a influência do rejoneo pelas suas actuações em Espanha. Necessita de um toureio mais templado, porque pode ter um lugar em qualquer cartel. Rui Guerra estrelou-se com o manso quarto e pouco mais pôde fazer do que estar esforçado.
Com Rouxinol Jr. a música foi outra. Há ali muito trabalho e muita intuição para o toureio, O jovem Rouxinol fez-nos lembrar os princípios de seu pai, quando a sua classe como toureio e pela mão do saudoso Mário Freire, se via que podia vir a ser figura do toureio. Já valeu a pena ir à Terrugem para presenciar a sua actuação. Como o Luís dever andar satisfeito com o seu descendente que pode vir a ser gente no mundo do touro.
Foi a primeira vez que vi actuar o jovem Parreirita Cigano. Veio-me logo à memória o seu pai que, com António de Portugal formou a última parelha de novilheiros com interesse neste país. Levavam gente à praça. Arrastavam paixões com Vila Franca a apoiar António de Portugal e Coruche a defender Parreirita Cigano. Chegou mesmo Parreirita a desperta o interesse do mítico apoderado “El Pipo”, que apoderou José Fuentes e Manuel Benitez “El Cordobés”. O jovem Parreirita Cigano na versão de cavaleiro, mostrou carências de quem se inicia nestas andança mas, casta e vontade não lhe falta. A caída não foi culpa sua mas pelo cavalo ter escorregado.
Quando aos forcados foi bonito que os grupos do Ribatejo, São Mancos, Aposento da Chamusca, Arronches, Académicos de Elvas e Redondo estivessem presentes para com a sua disponibilidade ajudarem os Bombeiros Portugueses. Apenas o Aposento da Chamusca pegou à segunda, sendo que os restantes todos pegaram à primeira, até porque os “Lampreias” não colocaram grandes dificuldades.













sábado, 12 de outubro de 2013

Nuno Casquinha continua a triunfar no Perú

O matador de touros português que se radicou no Perú, ali cumpre o seu sonho profissional, coisa que no seu país é quase impensável. É notório que em muitas das praças onde actua, têm uma dimensão regional, muitas delas no interior profundo, onde os aficionados peruanos vão enchendo com o seu entusiasmo as bancadas, acarinham os toureiros e lhes dão sítio.
Casquinha vai aos poucos conquistando o seu espaço para chegar às grandes feiras da América do Sul. Com esta sua perseverança o toureiro português é hoje já um matador respeitado pelos aficionados, profissionais e imprensa, que vêem nele entrega e o muito ofício adquirido nesta sua experiência no Perú. Estas são as suas últimas actuações:
Combapata ( Cuzco ) 8/10/2013 - Toiros de Achaco e Santa Maria; Antony Reyes – Palmas. Nuno Casquinha - Ovação e 1 Orelha. Casquinha conquistou o Escapulario de Ouro ao melhor matador.
Crucero ( Puno ) 9/10/2013 - Toiros de Rural Alianza; Nuno Casquinha - 2 Orelhas e 2 Orelhas ( Saída a Ombros)

“NOVO BURLADERO” N.º 299 JÁ ESTÁ Á VENDA

A edição N.º 299 da NOVO BURLADERO já está à disposição dos aficionados nos habituais locais de venda. A rúbrica Ciclo Bodas de Ouro - 50 anos de alternativa, comtempla desta vez o bandarilheiro Manuel Badajoz, um dos nossos melhores toureiros de prata de sempre. Mas como o coruchense cumpre este ano 60, o título do trabalho adaptou-se às circunstâncias e passou a ser: Ciclo Bodas de Ouro + 10. Entrevista de leitura obrigatória.
Outro dos destaques do mês vai para a Feira de Campo que se realizou na Herdade da Torrinha. A reportagem gráfica e a entrevista com Manuel Paim, um dos organizadores, dão ideia do que por lá se passou.
A NB foi ao campo bravo ribatejano assistir a uma das primeiras tentas do “novo” ganadero José Infante da Câmara, e para além da reportagem gráfica da faina campera, apresenta uma entrevista com o continuador de um dos apelidos mais tradicionais da ganadaria brava portuguesa.
Com a temporada na sua recta final, estivemos presentes nos principais festejos, realizados no Campo Pequeno, Estremoz, Montemor-o-Novo, Moita e Elvas. Em Espanha, lugar para a encerrona de Alejandro Talavante em Mérida; e para a reportagem de mais um passo firme dado por Diogo Peseiro, em Hornachos.
O Coronel José Henriques dá continuidade ao tema “A Tragédia na Festa”, desta vez relatando a trágica colhida que vitimou Manuel Báez Litri, El Expreso de Huelva.
Para além de tudo isto, poderá ainda ler, como é hábito, Tertúlia “NB” (David Leandro), Efemérides (Tiago Fadigas), Recordações a Preto e Branco (António José Zuzarte), As Fotografias com História (Duarte Chaparreiro), À Boca do Burladero (Catarina Bexiga), Ao sabor do… tempo (Manuel Ribeiro), Homens do Ribatejo (Sérgio Perilhão), Com Alma, tentando a Arte (João Diogo Câncio) e Cartaz de Toiros, o roteiro mais completo.

Não deixe de ler mais uma NB recheada de artigos de interesse. Visite a NB em www.novoburladero.com e não se esqueça… Em Novembro vamos comemorar, com a saída do N.º 300. Edição especial de leitura obrigatória!

Touradas e Esperas nas Tertúlias de Outono no Castelo de S. Jorge





13 OUT | TOURADAS E ESPERAS

Com a participação de Paulo Pereira (Empresa Campo Pequeno), Joaquim Bastinhas (Cavaleiro Tauromáquico) e Orlando Vicente (Equitador).
A festa dos touros em Lisboa sempre foi um elemento de união entre as pessoas independentemente das suas origens sociais. Não havia data importante em Lisboa onde não houvesse uma largada ou uma corrida de touros com as suas respetivas esperas de touros. Viessem da Calçada de Carriche ou do Terreiro do Paço, as esperas de touros eram o acontecimento que juntava os Lisboetas independentemente da sua origem, misturando de tal maneira os alfacinhas,fidalgos, criminosos e fadistas, entre outros, que foi um dos mais importantes motores da divulgação, nacional e internacional, das tradições dos bairros mais antigos da nossa cidade.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Badajoz - II Festival Taurino de Las Vaguadas

Realiza-se no Clube Hipíco El Corzo, o II Festival Benéfico de Las Vaguadas (Badajoz) a favor das vitímas de cancro. Para além dos matadores constantes do cartel, há a salientar a participação de três ganadarias de matadores de touros afincados na Extremadura espanhola como são António Ferrera, El Juli e Talavante, que começam a lidar os seus novilhos nesta "aventura" como ganaderos, actividade onde poucos matadores conseguiram vingar. 



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Campo Pequeno que futuro?

O autor em conversa com o Dr. João Borges, na R.R.
Segundo uma fonte próxima da empresa do Campo Pequeno, foi-me transmitida (posso estar enganado) a sensação de que existe por parte da Sociedade Campo Pequeno muita apreensão quanto ao futuro, mesmo com a redução como já se verificou no número de espectáculos este ano.
Essa mesma fonte, garantiu-nos que neste momento, há apenas Rui Bento Vasquez e Henrique Borges a pressionarem para que o Campo Pequeno, enquanto 1ª praça do país, não mude de gerência no futuro próximo.
Desde a sua reabertura que a componente tauromáquica nunca foi posta em causa, até porque os resultados artísticos e financeiros eram animadores. O que agora parece não acontecer…
Com a crise que o país vive e cada vez menor poder aquisitivo por parte do público não aficionado, o público que vai aos touros como pode ir a outro qualquer espectáculo, é evidente que, nesta temporada, tem ficado muita cadeira vazia na primeira praça do país. Para os mais atentos verifica-se que é precisamente nos sectores ditos de sombra, logo da preferência de uma classe com maior poder de compra, que essas cadeiras aparecem vazias. Isso foi nítido na corrida de encerramento (Gala à Antiga Portuguesa) da temporada.
Tive a oportunidade antes das obras do novo Campo Pequeno, entrevistar o Dr. João Borges no programa que então tinha na Rádio Renascença (Voz de Lisboa). Nessa altura conversámos sobre o grandioso projecto que a Sociedade Campo Pequeno iria iniciar, devolvendo aos lisboetas e aos aficionados em particular, um monumento de arquitectura inigualável, totalmente renovado e dotado das mais modernas condições como espaço para quase todo o tipo de espectáculos.
Nessa ocasião ficou bem claro, que este era um projecto sobretudo imobiliário, com espaços de lazer, restauração, parque de estacionamento e, como seria lógico, a componente tauromáquica entre outros espectáculos.

Alunos da Academia de Toureio do Campo Pequeno triunfam em Espanha

Os bezerristas Diogo Peseiro e Sérgio Nunes, alunos da Academia de Toureio do campo Pequeno, triunfaram nas suas apresentações, domingo e segunda-feira, nas localidades espanholas de San Juan de la Nave (Ávila) e Talaveruela de la Vera (Plasencia).

No domingo, em San Juan de la Nave, Peseiro actuou em mano-a-mano com o espanhol Paco Aguado. Peseiro cortou as orelhas do seu primeiro novilho e foi aplaudido após matar o seu segundo, ao passo que Paco Aguado cortou quatro orelhas e rabo. No final, saíram ambos em ombros. O sobresaliente desta novilhada sem picadores foi Sérgio Nunes que brilhou num quite a um novilho de Peseiro e participou, com relevo, no tércio de bandarilhas. Peseiro e Aguado saíram em ombros. Lidaram-se novilhos deJandilla.
Na segunda-feira, em Talaveruela de la Vera, novo triunfo com saída em ombros de Peseiro e Sérgio Nunes que assim debutou oficialmente em Espanha.
Peseiro (orelhas e rabo) e Sérgio Nunes (orelhas), alternaram com o espanhol Samuel Ortiza (orelhas e rabo), que os acompanhou na saída em ombros. Lidaram-se três novilhos, dois de Cayetano Muñoz e um de Eusébio Naranjo.





terça-feira, 8 de outubro de 2013

Jornal Olé nas bancas


0 Sol e Toiros lança parceria com a Tribuna Lusitânia.

A 2º edição da Beja Brava, foi o palco escolhido pela Fer TV, para o lançamento da sua nova plataforma interactiva de internet, o Sol e Toiros TV que desta forma apresenta seu novo projecto com parceria oficial Tribuna Lusitânia.

As duas plataformas de comunicação, pretende com esta nova dinâmica, agregando informação e conhecimento ligados aos cavalos e toiros.
O Sol e Toiros TV surgiu em Alter do Chão na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão, berço do Cavalo Lusitano e um dos muitos lugares de grande aficion que podemos encontrar no nosso Alentejo interior, num curto espaço de tempo evoluiu para os canais da televisão por cabo em Portugal mantendo um numero de telespectadores diários de mais de 40 000 num total de 8 milhões de visitas entre as plataformas de internet MeoKanal.
Com uma linha editorial bem definida tem como objectivo - defender, preservar, promover e divulgar a tauromaquia na sua mais pura essência, as suas gentes e costumes.
Numa altura em que a Festa Brava contínua a assumir-se como o segundo espectáculo que mais público atrai às monumentais da cultura e desporto Portugueses, uma larga maioria dos Municípios de Portugal tem vindo a declarar a tauromaquia, como Património Cultural e Imaterial de Interesse Municipal.
Quando se fala em tourada (portuguesa) obrigatoriamente se fala em arte Equestre, é algo que está intrinsecamente ligado.
A Tribuna Lusitana (TLHD) é um portal brasileiro (seus proprietários são Portugueses) com 8 programas online dedicados ao mundo equino e equestre, sendo que um dos programas também falará de tauromaquia.
A TLHD irá fazer uma série de programas e debates internacionais com Cavaleiros Tauromáquicos, Ganadeiros de Toiros Bravos, criadores de cavalos especializados, Campinos e Grupos de Forcados para que o público entenda este mundo e tudo o que o envolve.
A ideia da parceria foi de Carlos Papafina, que sublinhou na secção de lançamento que: A Tribuna Lusitana provou ser um canal de grande idealidade, preocupada com a fileira do cavalo mantendo uma indirecta ligação aos touros, para nós e porque o nosso público exige conteúdos idênticos aos que a TLHD tem vindo a produzir, seria de todo descabido produzirmos ou reproduzimos modelos ou trabalhos que a TL há muito tempo o faz, assim e porque também nos interessa mostrar e conquistar o público da América Latina e central esta parceria, seria mais que acertada.
Baseado na tecnologia do YouTube, este portal media pretende agrupar todos os conteúdos que vídeo e fotografia que se realizam em Portugal e Espanha, França, Brasil e América latina, que de forma desorganizada vão engrossando o volume de informação audiovisual disponível na internet ligado arte equestre e á tauromaquia.
Neste novo projecto, será criada uma plataforma de alojamento, criação e Promoção de todas as actividades, empresas e canais dedicados aos cavalos e toiros que contará, naturalmente, com programas da Tribuna Lusitana ( www.tlhd.com.br ).
A data não podia ser melhor, afinal a TLHD faz seu 4º ano de actividade dia 6 De Outubro, uma bela forma de marcar seu aniversário.
Os conteúdos podem ser vistos no Meo Kanal da Portugal Telecom, 809091, que acumula há 24 meses o destaque dos canais dedicados à arte e cultura ou em  www.soletoiros.tv.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Nuno Casquinha continua a triunfar no Perú

O matador de touros português Nuno Casquinha, cortou duas orelhas na corrida em honra a San Miguel Arcángel que teve lugar no passado domingo em Carhua/Lima (Peru).
Casquinha saiu em ombros na companhia de Fernando Roca Rey que foi o vencedor do Escapulário em disputa ao cortar três orelhas. O espanhol Emílio Serna obteve uma orelha. Lidaram-se touros de Camponuevo desiguais de comportamento.



Maria Sara deixa de apoderar os irmãos Moura

Segundo a revista Aplausos, Maria Sara, a rejoneadora e empresária francesa, termina o apoderamento dos irmãos João e Miguel Moura.
A apoderada dos cavaleiros filhos do “Califa de Monforte” disse à comunicação social que “tiene nuevos proyectos que van a impedirle seguir asumiendo en 2014 la gestión de los dos rejoneadores lusos”.


domingo, 6 de outubro de 2013

António Ferrera um grande toureiro com um grande coração

Praça de Touros de Madrid - António Ferrera
(foto-Javier Arroyo)
Sou suspeito em falar de António Ferrera, ou Antoñito como o seu pai o tratava, quando ainda criança já frequentava tentaderos no Portugal que não esquece e toureava pelas praças do nosso país. Com seu pai e com ele fui cimentando ao longo dos anos uma boa amizade. Recordo com certa nostalgia uma bezerrada que montei no Montijo a favor do Núcleo da Cruz Vermelha em que no cartel figuravam António Ferrera e Pedrito de Portugal no início do seus percursos taurinos.
Sem dúvida que este ano de 2013 é o da consagração de António Ferrera, um toureio que encontrou agora na sua tauromaquia (ao entrar nas grandes feiras) esse repouso e temple que o fazem ser admirado por profissionais e critica taurina.
Já  tinha tido o gesto quando no Campo Pequeno, na despedida de José Luís Gonçalves dos ruedos, o sacou a ombros. Não foi um gesto pensado, foi espontâneo, foi verdadeiro. Hoje na primeira praça do mundo como é Las Ventas, num dia de grande responsabilidade, perante uma corrida de Adolfo Martín, Ferrera voltou a demonstrar que para além de ser um grande toureiro, tem um grande coração: dedicou a sua lide ao José Luís Gonçalves. Uma verdadeira lição para tanto hipócrita que gravita infelizmente no nosso pequeno e mesquinho mundo dos touros no nosso país.