O encaste é o preferido de rejoneadores e de alguns cavaleiros portugueses. Só que este do Maestro Capea têm algo mais de picante, muito mais encastados e alguns que mansearam mas, com a lide correcta, sacaram essa casta e temperamento.
Triunfo indiscutível ontem de Leonardo Hernández, que oito dias antes tinha aberto a Porta Grande.
O segredo do seu triunfo baseou-se em entender os touros, andar ligado quando necessário e citar de largo para os quiebros quando o touro o permitiu, rematando com as bandarilhas de forma empolgante e correcta. Como dizia Antoñete, de nada serve uma boa lide (faena) se não houver o “tapa bocas”, ou seja, ter uma espada ou no caso um rojão certeiro. Leonardo esteve feito um canhão e “fulminou” os dois touros de forma efectiva e espectacular. Três orelhas (duas no primeiro) e nova Porta Grande, numa tarde em que Pablo Hermoso saiu pelo seu pé e Fermín despediu-se de Madrid sem pena nem glória.
Um toque de atenção para empresas e aficionados da parte de Leonardo Hernández, porque o rejoneo não é só galopes a duas pistas, quiebros e piruetas.(foto-Paloma Aguilar)
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