segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Em memória de D. João Passanha

Temos por hábito dizer quando alguém parte, seja ou não nosso próximo: É uma pena, porque era boa pessoa. Neste caso e pelo que me foi dado viver, nunca esta frase fez tanto sentido.
D. João Passanha partiu aos 72 anos de idade, quando foi chamado para outra vida. Era como muitos dos outros ganaderos, um grande aficionado e uma pessoa de bem. De trato afável, Amigo do seu amigo e tinha pela festa dos touros uma paixão muito grande que, felizmente, conseguiu transmitir ao seu filho Diogo.
Privei muitas vezes com ele através da amizade com o saudoso José Lino. Em Lisboa na sua residência, recebeu-me num serão a mim e à minha mulher. Logo nessa ocasião convidou-nos para passarmos um dia com ele e sua esposa na herdade da Pina. Esse dia jamais saiu da nossa memória, pela atenção inexcedível que nos dispensou e que terminou ao final da tarde a ver a vacada e os touros de saca.
Estive na Pina por outras ocasiões em tentaderos. Um que recordou com imensa saudade foi com o Rui Bento Vasquez e o José Luís Gonçalves, pelo significado que se imagina. Morreu um grande ganadero e sobretudo um ser Humano de grande sensibilidade. D. João, onde quer que esteja, que tenha alcançado a Paz e Harmonia que espalhou à sua volta nesta passagem terrena. Até sempre!

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