O Campo Pequeno afirma-se na actualidade, para além da tauromaquia, como palco das mais diversas manifestações artísticas, culturais e politicas, factos só possíveis depois das obras de restauro e requalificação que tiveram lugar entre 2000 e 2006.
Sendo uma das mais importantes salas de visita de Lisboa, o Campo Pequeno foi também testemunha e “interveniente” em grandes acontecimentos políticos do século XX, entre os quais uma mudança de regime (da Monarquia para a República, em 1910) e de diversos golpes de estado ocorridos depois da implantação da República.
O edifício, cujo projecto é da autoria do Arquitecto António José Dias da Silva, constitui uma das principais construções em estilo néo-árabe existentes em Portugal. A monumental praça, de forma circular e dotada de janelas de arcos de ferradura e ameias, tem quatro torreões orientados segundo os quatro pontos cardeais e que são encimados por cúpulas em forma de bolbo. A superfície do edifício é integralmente revestida com meio milhão de tijolos vermelhos, dando-lhe uma aparência típica da arquitectura ibérica. A escolha deste estilo arquitectónico deveu-se à crença corrente no século XIX de que as corridas de toiros teriam uma origem árabe, o que não corresponde à realidade.
A praça de toiros do Campo Pequeno é propriedade da Casa Pia de Lisboa, entidade que, por força da publicação da Carta de Lei de 21 de Agosto de 1837 (Reinado de D.ª Maria II) detém o exclusivo das touradas pagas, ou seja, aquelas que são organizadas com fins comerciais. Por esta razão, nos dias de hoje, o Campo Pequeno contribui com 700 mil euros anuais para esta instituição social, sendo uma das suas principais fontes de financiamento.
Recordemos os nomes daqueles que integraram o cartel inaugural do Campo Pequeno, a 18 de Agosto de 1892: Cavaleiros: Alfredo Tinoco e Fernando de Oliveira. Bandarilheiros: Vicente Roberto, Roberto da Fonseca, José Peixinho, João Calabaça, João Roberto e os seus colegas espanhóis Felipe Aragón “Minuto” e “Pescadero”. Toiros de Infante da Câmara e um grupo de forcados.
Sendo uma das mais importantes salas de visita de Lisboa, o Campo Pequeno foi também testemunha e “interveniente” em grandes acontecimentos políticos do século XX, entre os quais uma mudança de regime (da Monarquia para a República, em 1910) e de diversos golpes de estado ocorridos depois da implantação da República.
O edifício, cujo projecto é da autoria do Arquitecto António José Dias da Silva, constitui uma das principais construções em estilo néo-árabe existentes em Portugal. A monumental praça, de forma circular e dotada de janelas de arcos de ferradura e ameias, tem quatro torreões orientados segundo os quatro pontos cardeais e que são encimados por cúpulas em forma de bolbo. A superfície do edifício é integralmente revestida com meio milhão de tijolos vermelhos, dando-lhe uma aparência típica da arquitectura ibérica. A escolha deste estilo arquitectónico deveu-se à crença corrente no século XIX de que as corridas de toiros teriam uma origem árabe, o que não corresponde à realidade.
A praça de toiros do Campo Pequeno é propriedade da Casa Pia de Lisboa, entidade que, por força da publicação da Carta de Lei de 21 de Agosto de 1837 (Reinado de D.ª Maria II) detém o exclusivo das touradas pagas, ou seja, aquelas que são organizadas com fins comerciais. Por esta razão, nos dias de hoje, o Campo Pequeno contribui com 700 mil euros anuais para esta instituição social, sendo uma das suas principais fontes de financiamento.
Recordemos os nomes daqueles que integraram o cartel inaugural do Campo Pequeno, a 18 de Agosto de 1892: Cavaleiros: Alfredo Tinoco e Fernando de Oliveira. Bandarilheiros: Vicente Roberto, Roberto da Fonseca, José Peixinho, João Calabaça, João Roberto e os seus colegas espanhóis Felipe Aragón “Minuto” e “Pescadero”. Toiros de Infante da Câmara e um grupo de forcados.
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