Excelente curro de Francisco Luís Caldeira, bem apresentado e encastado. Brilhante actuação de Manuel Telles Bastos e a confirmação do grupo de Forcados de Arronches como um grupo coeso ao pegar os três touros à primeira tentativa.
Merecia mais gente na praça (pouco mais de meia casa) esta tradicional tourada integrada nas Festas de São João de Arronches. Mais gente na praça porque os preços eram acessíveis e porque o espectáculo resultou.
Um excelente curro de Francisco Luís Caldeira de apresentação e encastado, com destaque para o touro nº 72 bravo e nobre lidado em terceiro lugar. Houve chamada à arena para o ganadero que muito bem recusou porque o triunfo não foi redondo. O lote mais reservado coube a Ana Batista que também por vezes não apresentou soluções para resolver as dificuldades do seu lote. No entanto quando atacou os touros e lhes pisou os terrenos, deixou ferros muito aceitáveis e houve emoção pelas recargas dos mansotes mas encastados touros.
Um noite plena para Manuel Telles Bastos. Um primor na sela com soluções e muita toureria para lidar os seus dois touros. Soube eleger os terrenos, aguentar as recargas do primeiro, entender as crenças dos touros e espalhou pela arena de Arronches o perfume do seu toureio. Um toureio que nos parece pertencer a um passado em que o toureio a cavalo era isso mesmo: tourear a cavalo e não o espetar ferros, os constantes galopes a duas pistas e os números do “caballito” a que nos estão a habituar. Há que apostar nestes jovens porque o toureio nacional precisa de renovação.
Quanto a Duarte Pinto não se pode retirar o mérito do seu empenho em agradar. Tentar o toureio dando vantagem aos touros, citando de largo e encurtando distâncias. Foi isso mesmo que fez naquele ajustadíssimo ferro no segundo touro em terrenos de muito compromisso. Houve no entanto momentos em que as coisas não rodaram tão bem, porque o cavalo abria demasiado os quarteios ou atravessava-se no momento da reunião, não aproveitando em pleno o bravo touro saído em terceiro lugar.
Os forcados são hoje inegavelmente o grande suporte da Festa, que atravessa momentos difíceis com a crise e falta de valores que levem gente às praças. Por conseguinte no regresso do Grupo de Montemor à Praça de Arronches e pela primeira vez a pegarem com o grupo do Amadores de Arronches era grande a expectativa. Noite mais difícil para os montemorenses com uma pega à primeira através de João da Câmara, Manuel Dentinho fechou-se à segunda e Francisco Barreto consumou ao terceiro intento.
Noite de êxito para os Amadores de Arronches ao pegarem os seus três touros à primeira. Mostraram-se como um grupo coeso, com um grande ajuda como é João Cardoso e a merecer integrar outros cartéis em praças de maior prestígio. Foram solistas pelo grupo local Paulo Florentino, Filipe Redondo e Nuno Rosado.
Um excelente curro de Francisco Luís Caldeira de apresentação e encastado, com destaque para o touro nº 72 bravo e nobre lidado em terceiro lugar. Houve chamada à arena para o ganadero que muito bem recusou porque o triunfo não foi redondo. O lote mais reservado coube a Ana Batista que também por vezes não apresentou soluções para resolver as dificuldades do seu lote. No entanto quando atacou os touros e lhes pisou os terrenos, deixou ferros muito aceitáveis e houve emoção pelas recargas dos mansotes mas encastados touros.
Um noite plena para Manuel Telles Bastos. Um primor na sela com soluções e muita toureria para lidar os seus dois touros. Soube eleger os terrenos, aguentar as recargas do primeiro, entender as crenças dos touros e espalhou pela arena de Arronches o perfume do seu toureio. Um toureio que nos parece pertencer a um passado em que o toureio a cavalo era isso mesmo: tourear a cavalo e não o espetar ferros, os constantes galopes a duas pistas e os números do “caballito” a que nos estão a habituar. Há que apostar nestes jovens porque o toureio nacional precisa de renovação.
Quanto a Duarte Pinto não se pode retirar o mérito do seu empenho em agradar. Tentar o toureio dando vantagem aos touros, citando de largo e encurtando distâncias. Foi isso mesmo que fez naquele ajustadíssimo ferro no segundo touro em terrenos de muito compromisso. Houve no entanto momentos em que as coisas não rodaram tão bem, porque o cavalo abria demasiado os quarteios ou atravessava-se no momento da reunião, não aproveitando em pleno o bravo touro saído em terceiro lugar.
Os forcados são hoje inegavelmente o grande suporte da Festa, que atravessa momentos difíceis com a crise e falta de valores que levem gente às praças. Por conseguinte no regresso do Grupo de Montemor à Praça de Arronches e pela primeira vez a pegarem com o grupo do Amadores de Arronches era grande a expectativa. Noite mais difícil para os montemorenses com uma pega à primeira através de João da Câmara, Manuel Dentinho fechou-se à segunda e Francisco Barreto consumou ao terceiro intento.
Noite de êxito para os Amadores de Arronches ao pegarem os seus três touros à primeira. Mostraram-se como um grupo coeso, com um grande ajuda como é João Cardoso e a merecer integrar outros cartéis em praças de maior prestígio. Foram solistas pelo grupo local Paulo Florentino, Filipe Redondo e Nuno Rosado.
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