quinta-feira, 27 de junho de 2013

A Tauromaquia Portuguesa sofreu um rude golpe por um acto vil e canalha.

José Maria Cortes (Foto-Forcado Amador)
Na minha já longa vida de aficionado, já assisti a momentos trágicos que, de quando em vez, chegam à Festa dos Touros, a nível nacional e internacional.
Em particular no caso dos forcados, para quem como eu um dia envergou essa jaqueta das ramagens, foi duro ver morrer em praça o Hélder Antonho, o Branquinho ou o Belacorça.
No entanto nessas mortes, sempre terríveis pelo que de trágico encerram na perda de um jovem e para os seus familiares, há como que uma contradição, o saber que esta é uma actividade de risco mas, ao mesmo tempo, é morrer de uma forma que por paradoxal que pareça é a da “glória”. Morrendo a fazer aquilo que se gosta, que se acredita… e sabendo o risco que se corre.

Mas não posso, por mais que queira desde esta manhã, aceitar que se morra de uma forma vil e canalha, como morreu hoje em plena força da vida, José Maria Cortes. Não é justo. Só posso pedir que a sua alma descanse em Paz e um abraço de condolências aos familiares e a todos os que fazem, e fizeram parte do Grupo de Forcados Amadores de Montemor.

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