José Maria Cortes (Foto-Forcado Amador) |
Na minha já longa vida de aficionado, já assisti a momentos
trágicos que, de quando em vez, chegam à Festa dos Touros, a nível nacional e
internacional.
Em particular no caso dos forcados, para quem como eu um dia
envergou essa jaqueta das ramagens, foi duro ver morrer em praça o Hélder
Antonho, o Branquinho ou o Belacorça.
No entanto nessas mortes, sempre terríveis pelo que de
trágico encerram na perda de um jovem e para os seus familiares, há como que
uma contradição, o saber que esta é uma actividade de risco mas, ao mesmo
tempo, é morrer de uma forma que por paradoxal que pareça é a da “glória”. Morrendo
a fazer aquilo que se gosta, que se acredita… e sabendo o risco que se corre.
Mas não posso, por mais que queira desde esta manhã, aceitar
que se morra de uma forma vil e canalha, como morreu hoje em plena força da
vida, José Maria Cortes. Não é justo. Só posso pedir que a sua alma descanse em
Paz e um abraço de condolências aos familiares e a todos os que fazem, e
fizeram parte do Grupo de Forcados Amadores de Montemor.
Sem comentários:
Enviar um comentário