Diz o ditado “quando vires a casa do teu vizinho a arder coloca as tuas barbas de molho”, e esta é uma realidade a que os nossos empresários taurinos não devem ficar alheios.
Já há uns anos atrás quando se começou a falar em crise, escrevi na minha coluna na revista Novo Burladero sobre este assunto, e disse então que há que repensar a Festa e os moldes em que os espectáculos têm que ser montados.
Terá que haver um esforço conjunto de toureiros, empresários, ganadeiros etc. no que concerne ao futuro da Festa em Portugal.
Na nossa vizinha Espanha os avisos são múltiplos com os empresários a verem as bancadas com muito cimento à mostra, como nestas primeiras quatro corridas da Feira de Sevilha. O Presidente da Unión de Criadores de Toros de Lide lançou o alerta para o perigo na montagem das corridas onde os touros estão a ser vendidos abaixo do preço de custo.
Num futuro próximo será necessário um grande esforço de todos e talvez voltar a um passado não muito distante, em que as corridas eram só dadas nas datas de feira ou festas.
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