sábado, 23 de outubro de 2010

IX Congresso Mundial de Ganadeiros de Lide (Açores)

(Foto - Jornal União)
(Fonte – União) Na sessão de abertura do IX Congresso Mundial de Ganadeiros de Lide, Joaquim Pires, Director Regional do Desenvolvimento Agrário, realçou a importância cultural do toiro na Terceira, considerando ser este um local privilegiado para receber “o que de melhor há no mundo em termos de ganadarias”.
Duarte Pires, presidente da Associação Regional de Criadores de Toiros da Tourada à Corda disse na sua declaração de boas vindas que a festa brava na Terceira “não é manifestação para turistas, está bem viva e enraizada na maneira de ser da nossa gente”, advogando a luta “pela diferença e a união em torno daquilo que nos agrega, o toiro”.
João Andrade, da Associação Portuguesa de Criadores de Toiros de Lide, comungou desta ideia que o sector se deve unir “e mostrar a sua força da tradição”, em defesa do toiro de lide e da sua importância no meio ambiente.
A actividade de ganadeiro atravessa sérias dificuldades, com a maioria dos criadores de gado bravo a viverem sob o espectro de dificuldades económicas, fruto de um mundo da “festa brava” que vive dominado por “interesses cruzados” que diminuem a qualidade do espectáculo.
António Veiga Teixeira, ganadeiro e empresário agrícola, descreveu o mundo taurino português como estando carente de qualidade e de patrocínios que potenciem os lucros, com falta de massa critica e de organização eficaz que defenda os interesses do sector e sem uma investigação cientifica que diferencie as especificidades do gado bravo.

Estas foram, em traços gerais, as conclusões da mesa redonda sobre a situação económica das ganadarias que dominou a manhã do primeiro dia do IX Congresso Mundial de Toiros de Lide, que decorreu no Teatro Angrense, em Angra do Heroísmo.

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