(Fonte Hardmusica)
“Temos de dar um passo em frente unindo-nos para fazer respeitar e reconhecer a festa brava como grande cultura, agindo com estratégia para criar um projecto especializado e profissional de promoção da imagem da tauromaquia a nível internacional”, defendeu.
Arlindo Teles, presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, sublinhou que o encontro “foi mais do que uma reflexão sobre toiro e ganadarias”, assumindo-se como a “afirmação de união da família taurina”.
Cerca de três centenas de participantes, dos quais metade oriundos de Portugal Continental, Espanha, França, México, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela bem como alguns ganadeiros da Califórnia (EUA) realçaram as dificuldades actuais das ganadarias em todo o mundo.
Joaquim Grave, que apresentou as conclusões, disse que “os elevados custos na produção de toiros tornam insustentável a viabilidade da tauromaquia, impedindo-a de ser um espectáculo que consiga competir com as ofertas de lazer existentes no mercado”.
Para cativar público querem que “a produção do toiro se oriente para a criação de um animal com emoção e bravura”.
Asseveram que “a atomização dos regulamentos taurinos impede a coerência e uniformidade requeridas para o cumprimento dos requisitos exigidos” e querem das autoridades europeias uma “normativa coerente sobre o bem-estar animal do toiro” de lide.
Dos governos português, espanhol e francês exigem “um regulamento comum para o movimento dos toiros de lide”.
Para aumentar o rendimento das ganadarias, propõem “uma correcta exposição dos valores ambientais das ganadarias de lide potenciando o turismo rural e ecológico”.
Pretendem “criar a marca de qualidade na carne do toiro de lide aumentando a repercussão positiva na rentabilidade das ganadarias”.
No final dos três dias de trabalho, que decorreram nas cidades de Angra do Heroísmo e Praia da Vitória (Ilha Terceira), os participantes decidiram realizar o próximo congresso em Fevereiro de 2013 na Colômbia.
O congresso encerrou com a leitura de uma parte de um artigo “Il siglo de toros” do Nobel da literatura Mário Vargas Llosa, escrito em 2004.
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