Como natural de Estremoz, onde nasci na Freguesia de Santo André e vivi até aos meus treze anos, recordo-me perfeitamente que então, os mais abastados e também os mais aficionados (conhecedores), frequentavam o café Águias d’Ouro, os de menos posses o café Alentejano.
Foi precisamente no Águias d’Ouro que me habituei a ver a família Cortes, no início digamos da dinastia que hoje chega até ao Francisco. O seu avô, o seu pai e o seu tio Afonso, o António Lapa, esse grande forcado do grupo do Nuno Salvação Barreto, eram para mim ainda tão precoce aficionado, um referencial de respeito tauromáquico. O meu pai pela sua profissão, tinha certa proximidade com as gentes do touro, o que para mim era algo de extraordinário.
Por tudo isto, fiquei extremamente satisfeito que por fim, reinasse o bom senso e que o Francisco Cortes voltasse a tourear na sua praça, quando comemora 20 anos de alternativa.
Por tudo isto, fiquei extremamente satisfeito que por fim, reinasse o bom senso e que o Francisco Cortes voltasse a tourear na sua praça, quando comemora 20 anos de alternativa.
Infelizmente a bonita praça de Estremoz não encheu como seria de esperar, depois de tanta expectativa. Por coincidência com a programação das Festas? Vamos lá saber o porquê.
Um concurso de ganadarias (onde não houve prémios) com exemplares de Prudêncio (mais terciado), Cunhal Patrício, Ascensão Vaz, Romão Tenório, Torre do Onofre e Canas Vigouroux, todos a cumprirem, permitiram actuações com interesse por parte dos cavaleiros anunciados.
João Moura com toda a sua veterania, com aquilo que aportou ao toureio, com os seus conhecimentos de terrenos e distâncias como poucos, tem essa facilidade imensa de estar sempre num plano de aceitação. Nesta tarde o seu lote permitiu explanar todos esses predicados com a maestria que todos reconhecemos ao “Califa de Monforte”.
Um concurso de ganadarias (onde não houve prémios) com exemplares de Prudêncio (mais terciado), Cunhal Patrício, Ascensão Vaz, Romão Tenório, Torre do Onofre e Canas Vigouroux, todos a cumprirem, permitiram actuações com interesse por parte dos cavaleiros anunciados.
João Moura com toda a sua veterania, com aquilo que aportou ao toureio, com os seus conhecimentos de terrenos e distâncias como poucos, tem essa facilidade imensa de estar sempre num plano de aceitação. Nesta tarde o seu lote permitiu explanar todos esses predicados com a maestria que todos reconhecemos ao “Califa de Monforte”.
Se do primeiro está tudo dito e escrito, o que dizer de António Telles, o guardião desse toureio mais ortodoxo. Aquele toureio que nos ensinaram a ver e apreciar. As tiras, os quarteios, as abordagens ao touro com aquele classicismo que patenteou em Estremoz, podem não ir nesta linha vanguardista que inunda o nosso toureio a cavalo (aceito perfeitamente a evolução mas, com a verdade pela frente), mas é um regalo para nós aficionados de outros tempos.
Se algumas dúvidas existiam, Francisco Cortes deixou dito nas suas últimas actuações, que é um toureiro que há que contar com ele. O toureio nas suas vertentes cabem muitos conceitos, deste que verdadeiros. Francisco Cortes escreveu nas suas duas lides na arena da sua praça/ nossa praça de Estremoz, que tem o valor suficiente, o conhecimento e a sua tauromaquia definida para ombrear com todos os colegas em todas os cartéis. Pode ser um toureiro menos templado, que opta pelo movimento, pela ligação constante entre o touro e o cavalo, mas tem esse toque que motiva os espectadores a irem mais vezes às praças. Pelo simples facto de que Francisco Cortes não defrauda, que é uma pessoa de princípios que deixou expresso nos brindes que fez. Em primeiro lugar à sua família, porque disse ser o mais importante de tudo para si. Em segundo lugar porque brindou com o respeito devido o senhor Presidente da Câmara Municipal de Estremoz que o quis privar de tourear na sua praça.
Se algumas dúvidas existiam, Francisco Cortes deixou dito nas suas últimas actuações, que é um toureiro que há que contar com ele. O toureio nas suas vertentes cabem muitos conceitos, deste que verdadeiros. Francisco Cortes escreveu nas suas duas lides na arena da sua praça/ nossa praça de Estremoz, que tem o valor suficiente, o conhecimento e a sua tauromaquia definida para ombrear com todos os colegas em todas os cartéis. Pode ser um toureiro menos templado, que opta pelo movimento, pela ligação constante entre o touro e o cavalo, mas tem esse toque que motiva os espectadores a irem mais vezes às praças. Pelo simples facto de que Francisco Cortes não defrauda, que é uma pessoa de princípios que deixou expresso nos brindes que fez. Em primeiro lugar à sua família, porque disse ser o mais importante de tudo para si. Em segundo lugar porque brindou com o respeito devido o senhor Presidente da Câmara Municipal de Estremoz que o quis privar de tourear na sua praça.
Em praça os forcados de Santarém e Amadores de Alcochete. Os primeiros com pegas através de Francisco Graciosa, uma cernelha com David Romão e Luís Assis e Ricardo Tavares.
Pelo grupo alcochetano pegaram João Pedro Sousa, Gonçalo Catalão e Lourenço Barbosa.
Como não houve prémios neste concurso de ganadarias os eleitos para mim seriam Bravura, Torre do Onofre e Apresentação, Francisco Romão Tenório. É a minha opinião e vale o que vale, só que estava no meu pensamento no final da tourada quando Francisco Cortes voltava a ser feliz ao dar a volta à arena da sua Praça.
Pelo grupo alcochetano pegaram João Pedro Sousa, Gonçalo Catalão e Lourenço Barbosa.
Como não houve prémios neste concurso de ganadarias os eleitos para mim seriam Bravura, Torre do Onofre e Apresentação, Francisco Romão Tenório. É a minha opinião e vale o que vale, só que estava no meu pensamento no final da tourada quando Francisco Cortes voltava a ser feliz ao dar a volta à arena da sua Praça.
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