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Depois da tempestade vem a bonança diz o ditado. Com a chuva a marcar fortemente presença durante esta Feira da Moita, levando à suspensão de espectáculos, finalmente a corrida com que encerrava a feira foi por diante e com uma assistência nas bancadas (3/4) muito razoável.
Os touros da divida espanhola de Benitez Cubero com peso e trapio, trouxeram a emoção ao espectáculo com excepção do último mais reservado.
Os destaques da noite foram para Joaquim Bastinhas com uma lide variada e a empolgar verdadeiramente as bancadas, fazendo gala de todos os seus recursos, como a variedade de sortes e uma quadra à altura.
Luís Rouxinol ultrapassada a situação daquilo que de início parecia ser a diminuição física do touro, este acabou por ser o melhor dos exemplares espanhóis que Luís aproveitou com o seu toureio de entrega e emoção.
Sónia Matias agarrou o público com o ritmo e emoção, arriscando em cada ferro e viria a encerrar a primeira parte da tourada com uma boa prestação.
O Manuel Lupi que necessitava de um triunfo forte, tocou-lhe o touro mais reservado e que esperava. O actuar com regularidade trás os recursos para debelar estas situações e notou-se essa falta de rodagem de Manuel Lupi, deixando apenas dois ferros curtos de boa nota.
Quanto a Mara Pimenta com o “Passanha” parecia que ia ter uma actuação auspiciosa mas foi de mais a menos.
Os forcados de Amadores de Santarém e de Alcochete, com a experiência que lhe aportam alguns dos seus elementos conseguiram sobreporem-se aos momentos mais duros dos “Cubero”.
Terminou assim uma feira que ficou marcada por alguma polémica, julgo que injustificada, para quem conhece o comportamento do João Pedro Bolota, do muito que tem dado à festa como forcado, cabo e empresário e que foi fortemente penalizado com o tempo que assolou o país e em particular esta Feira da Moita.
(fotos-D.R.,Pedro Batalha e Bruno Carrilho)
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