Com o tempo a ameaçar chuva mas com a versatilidade deste coliseu a proteger os espectadores da intempérie, registou-se cerca de três quartos dos confortáveis lugares das bancadas preenchidos.
Um cartel com alguma veterania com João Moura, Joaquim Bastinhas e Sónia Matias, para lidarem touros de Francisco Romão Tenório (encaste Murube).
Seriam os touros do ganadeiro arronchense os grandes protagonistas desta tarde, dado que à excepção do segundo, primeiro do lote de Joaquim Bastinhas com mais de 600 kg. que foi manso e colocou enormes dificuldades ao grupo dos Académicos de Elvas, os restantes todos se deixaram lidar dentro das características do encaste. Com exemplares de mais do que um semental a marcarem a diferença. Para João Moura um lote potável, Sónia Matias foi a que mais sorte teve no sorteio, posto que o terceiro e sexto touros tiveram classe nas investidas e alguma emoção. Joaquim Bastinhas apenas o segundo do seu lote se deixou lidar porque o primeiro foi chamado “cara de papelão”.
João Moura teve no conjunto das lides dos seus dois touros na tarde/noite a actuação mais redonda com momentos a fazerem lembrar o Moura que arrastava multidões. Parece-nos que João Moura está de novo num bom momento da sua já dilatada carreira. Viu-se nesta sua prestação em Elvas que desfruta do toureio, há alegria nas suas lides e não sai a cumprir expediente. Foi na realidade aquilo que Moura tão bem sabe fazer, aproveitar as características deste encaste tanto ao seu gosto como da maioria dos cavaleiros, em especial os espanhóis.
Se Joaquim Bastinhas teve que se empenhar para se sobrepor às dificuldades do enorme e fugidio primeiro do seu lote, que só acabou por se entregar por falta de casta no final da lide, com o segundo esteve em grande plano. Toureio variado, cites e reuniões bem marcadas, colocação exemplar e sobretudo a lidar muito bem. Para terminar a sua lide ao segundo do seu lote só podia fechar como fechou: um enorme par de bandarilhas em terrenos de compromisso como só ele sabe executar.
Se Joaquim Bastinhas teve que se empenhar para se sobrepor às dificuldades do enorme e fugidio primeiro do seu lote, que só acabou por se entregar por falta de casta no final da lide, com o segundo esteve em grande plano. Toureio variado, cites e reuniões bem marcadas, colocação exemplar e sobretudo a lidar muito bem. Para terminar a sua lide ao segundo do seu lote só podia fechar como fechou: um enorme par de bandarilhas em terrenos de compromisso como só ele sabe executar.
Garra, entrega, emoção e essa facilidade enorme de chegar ao público foi a receita que Sónia Matias empregou. Isto porque lhe tocou o melhor lote dos “Romão Tenório”. Ficou na memória a forma como esperou junto a tábuas em dois ferros em que o touro saiu nesse meio galope para lhe apontar dois bons curtos.
Montemor e Académicos de Elvas, grupos em franca renovação mas com esse estoicismo com que fizeram frente à dureza dos murubes do ganadeiro de Arronches. Por Montemor pegou Manuel Dentinho (3ª), João Braga (1ª) e Frederico Caldeira (4ª). Quantos aos Académicos de Elvas pegaram André Bandeiras (4ª), Tiago caldeira Fernandes (2ª) e Afonso Martins (1ª).
Montemor e Académicos de Elvas, grupos em franca renovação mas com esse estoicismo com que fizeram frente à dureza dos murubes do ganadeiro de Arronches. Por Montemor pegou Manuel Dentinho (3ª), João Braga (1ª) e Frederico Caldeira (4ª). Quantos aos Académicos de Elvas pegaram André Bandeiras (4ª), Tiago caldeira Fernandes (2ª) e Afonso Martins (1ª).
Click nas imagens
Sem comentários:
Enviar um comentário