sábado, 16 de julho de 2016

Roca Rey “O Rei de Pamplona”

- Roca Rey, o Rei de Pamplona (foto-DR) -
José António Campuzano tem esse filing para descobrir talentos. Depois de uma larga carreira como matador de touros, com triunfos grandes e outras tantas cornadas (como aquela de Huesca que o colocou às portas da morte), retirou-se mas ficou sempre ligado à Festa.
O seu primeiro feito como apoderado surgiria com Sebastian Castella, esse toureiro que é uma mistura de francês com polaco e que logo Sevilha o adoptou. José António Campuzano trouxe-o para a sua casa sevilhana e começou a trabalhar a futura figura do toureio. Não foi um caminho fácil. Castella fez por terras aztecas uma larga aprendizagem, até chegar ao estrelato. Primeiro como novilheiro, quando França tinha perdido Nimeño II. Depois temporada trás temporada, foi-se consolidando. Como em tudo na vida, há um ponto final. Castella e José António Campuzano romperam “amigavelmente” o apoderamento e cada um seguiu o seu caminho.
Nestas duas última temporadas José António Campuzano surpreende novamente com um novo talento: o peruano Andrés Roca Rey, irmão do matador Fernando Roca Rey. Juntos têm feito um percurso meteórico. Uma curta carreira como novilheiro e na temporada passada em Setembro, a alternativa em Nimes. No passado Inverno triunfou por essa América Taurina, para depois regressar à Europa.
A sua campanha espanhola tem sido repleta de êxitos nas principais feiras que se cumpriram até agora. Por fim, chegou Pamplona com tudo o que encerra. O ambiente diferente, o touro de Pamplona, o encierro. Justificadas as expectativas de como seria a prestação de Roca Rey em duas tardes nesta feira do norte. Pura e simplesmente Roca Rey “foi o Rei de Pamplona” com duas portas grandes e cinco orelhas cortadas.
É este Roca Rey que vai estar entre os aficionados ao toureio a pé em Salvaterra de Magos no dia 29 de Julho, trazido por Rafael Vilhais. Pena é que se afeitem os touros, que não se piquem e que este novo “ciclón” não possa cortar as orelhas aos seus touros e abrir a porta grande da Praça de Salvaterra de Magos.

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