segunda-feira, 4 de julho de 2016

José Tomás necessita de ajudar mais a Festa, porque é o seu dever como figura

Todos os que sejam ou não, admiradores do toureio de José Tomás, terão forçosamente de reconhecer o seu mérito em arrastar multidões de aficionados, dentro e fora do seu país.
Os exemplos mais recentes aí estão como Jerez e Alicante. Praças esgotadas muito antes das corridas e um fluxo de gente a estas cidades que mexeu e muito, com a sua economia local a nível de hotelaria e restauração na ordem dos milhões de euros.
José Tomás é figura do toureio por mérito próprio. Pagou esse tributo, regando com o seu próprio sangue muitas arenas por esse mundo fora onde se lidam touros, com especial ênfase para a colhida de Aguascalientes (México) que o colocou às portas da morte.
No entanto, como grande figura do toureio que é, e com essa capacidade convocatória, neste momento em que a Festa necessita de todos, para combater os ataques que vem sofrendo, com ganadarias a desaparecerem, praças a fecharem e a politica, sempre a politica, a decidir a proibição da realização de espectáculos em muitas localidades, não só na Catalunha.
José Tomás terá que ter o mesmo procedimento que teve “El Juli”, Manzanares, Ponce, Castella, Morante, Talavante e Perera em alternar com os novos valores e deixar de proibir a transmissão de corridas onde participe. Defende com o direito que lhe assiste a sua imagem, mas prejudica milhares e milhares que o querem ver e não se podem deslocar onde ele toureia.
Para além deste factor, deve estar presente nas praças de primeira. Marcar presença em Valência, Madrid, Sevilha etc., como sempre o fizeram as grandes figuras do toureio.
O saudoso António Corbacho, mentor/apoderado de José Tomás, passou-lhe uma filosofia de vida neste mundo do touro que até pode ser compreensível, só que neste momento a Festa necessita mais do que nunca, de José Tomás, porque a Festa tem que ter futuro. Se acabar José Tomás está rico mas, todos nós, aficionados seus seguidores ou não, ficamos mais pobres ao perdermos o nosso espectáculo predilecto.

Sem comentários:

Enviar um comentário