Depois da novela de que “Hay que hacer un esfuerzo por Sevilla” do G5 que agora é G4, só Manzanares vai estar presente na Feira de Abril em Sevilha. De fora El Juli, Perera, Talavante e Morante. Por detrás de tudo isto há uma história mal contada. Não só de a empresa não ter tratado as figuras como merecem, como se disse, ou, eventualmente, essas mesmas figuras não queiram baixar honorários, nem prescindir de outras datas na feira e das “suas (mesmas) ganadarias”. Especula-se em torno de interesses mexicanos na gestão de praças espanholas, ou mesmo que os maestrantes não queiram prescindir do seu avultado “quinhão” que lhes proporcionam as corridas no Cosso de Baratillo.
A empresa Pagés, a ser pressionada por vários flancos, que um dia virão a conto, lá vai construindo o puzzle para dar corpo à feira. Figura das figuras a estar presente, José Maria Manzanares (o príncipe de Sevilha), ao que parece a única figura, na verdadeira acepção da palavra, realmente deste malfadado G5.
Assim vamos ter combinações de cartéis com o regresso de Espartaco (para a sua despedida e alternativa de Borja Jiménez). Possivelmente Enrique Ponce (o seu sogro e apoderado confirmou a presença do de Chivas), El Cid, Ferrera, Urdiales, Padilla, El Fandi, Miguel Abellán, Dávila Miura (que regressa a lidar a sua ganadaria), Daniel Luque, Sebastián Castella, Iván Fandiño, Pepe Moral, Manuel Escribano e Lama de Gondora ou José Garrido para tomarem a alternativa. É o que há. São precisamente os de dentro que estão a enterrar a Festa, não os anti-taurinos como se quer fazer crer.
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