sábado, 26 de julho de 2014

António Morgado um amigo e um grande taurino

António Morgado com Rui Bento (foto-D.R.)
Diz o poema que quando um amigo se vai, algo se perde na alma. Este é o sentimento que me invadiu quando soube da morte do António Morgado, aficionado, empresário, apoderado e, sobretudo, um Amigo.
Conheci o António nos princípios da carreira de novilheiro do Rui Bento Vasquez em Salamanca. O António Morgado a viver em Vilar Formoso e Homem aficionado em particular ao toureio a pé, foi de uma dedicação e ajuda nos princípios do Rui, a toda a prova.
Recordo-me que por esses tempos não havia como hoje a globalização ou, pelo menos não estava tão ao alcance da nossa mão como hoje. Rara era a semana em que eu não recebia notícias do Rui Bento enviadas pelo António Morgado, para divulgar na rádio ou jornais onde colaborava. A informação escrita e sempre, mas sempre, acompanhada de fotos em tudo o que o Rui Bento participava, fossem elas novilhadas, colóquios, tentaderos, palestras eu sei lá que mais. A tudo estava atento este Homem bom e Amigo que nos deixou de forma tão trágica. Nunca se esquecia do seu postal - sempre muito taurino - para me enviar as Boas Festas…
Tenho o Rui Bento como uma pessoa agradecida e soube, como noutras ocasiões, um dia trazer para junto de si (Campo Pequeno) um fiel Amigo nos bons e maus momentos.
Não sei se o Joaquim Manuel Bastinhas já sabia da notícia da morte do seu apoderado, quando ontem toureava na Póvoa do Varzim em substituição do seu filho Marcos. Se o sabia devem ter sido momentos muito duros que não deixou transparecer durante a sua lide, como grande profissional que é, dentro e fora da praça. Igualmente estava a sofrer concerteza Rui Bento com a possibilidade de se vir a confirmar a notícia da morte daquele que lhe foi sempre tão dedicado.
À família do António, ao Rui Bento, ao Joaquim Manuel Bastinhas e ao Marcos, as minhas condolências.
Amigo que descanses em Paz e que lá onde estiveres, sempre que possas dá uma mãozinha a esta Festa que não foi a que nós durante anos sonhámos, quando andávamos por Espanha atrás de um jovem novilheiro português que se fixou um dia na Calle Andrés Segóvia em Salamanca.

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