Assinado por Jorge Bernardo e publicado num blogue de um
nosso companheiro, recebi por e-mail o que abaixo se transcreve. Só lamento que, à imagem
dos forcados (que também o fui) e que sempre pegam os touros pelos cornos
(salvo de cernelha), não tenha sido escarrapachado o nome desse imbecil,
incompetente e péssimo profissional que, devia ser proibido de exercer medicina.
Estas situações quando delas há certezas, têm que ser denunciadas com todas as
letras. Fernando Marques
“Antes de começar esta nota convém dizer que faço a mesma
com mágoa pois estas situações passam-se numa instituição na qual trabalhei, na
qual encontrei magníficos profissionais, mas na qual de quando em vez surgem
incompetentes e imbecis que estragam e mancham a imagem institucional.
Como simples actos de desumanização, de falta de
profissionalismo, de falta de ética fazem toda a diferença e até transformam um
razoável, um mediano ortopedista, num péssimo profissional.
Sábado, 15 de Setembro de 2012, ao fim da tarde dá entrada
no Serviço de Urgência do HESE um forcado, com fractura exposta do terço
inferior da perna direita. O ortopedista de serviço, pessoa sem valores, pela
postura assumida, ao ver que se tratava de um forcado, mais não teve que a
simples atitude, "chamem o Dr. X, que esse é aficionado", passou ao
lado da situação, demarcou-se pois não gosta de touradas, enquanto o pobre
forcado gemia com dores, aguardando que algum aficionado, ou alguém com um
pouco de brio profissional o ajudasse. Valeu ao pobre o envolvimento, a postura
profissional e o brio de outros profissionais daquela instituição.
Sr. Doutor (licenciado em medicina), não sei se o deva
tratar assim, sabe há animais que são corridos que certamente serão menos animais.
O dever do médico começa com o respeito pelo utente, começa por não
descriminar, cores, políticas, credos, ..., coisa que o senhor certamente não
fez. Não cumpriu com o seu dever ético e profissional, não respeitou o juramento
que fez ao abarcar a sua profissão. Mostrou ser um pretensioso dum péssimo
profissional.
Saiba que há pessoas despertas, para denunciar a sua falta
de ética, verificar se a descriminação não continua a ser posta na prática, se
a irresponsabilidade é mantida, e a denunciar as mesmas, mas também despertas
para dar a conhecer o que de correcto, de profissional, de humano, de ético for
feito.
Sabe também não sou aficionado, mas certamente respeito quem
o seja. Todos têm direito à diferença, à não descriminação, a serem tratados como
gente. Também não simpatizo com incompetentes e pelos vistos tenho que os
aturar!!!
Acontece, que se quer tratar apenas aqueles que tem a sua
postura ou como si actuam, deverá certamente fazer o curso de veterinária e
assim sim, praticar a sua falta de respeito pelo próximo.
Valha-nos, Stº André, que isto está cheio de gente que por
ter uma licenciatura em medicina se acha superior a tudo e todos que os rodeiam...”
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