Por muita amizade que tenha pelos comentadores da RTP, não
posso deixar passar em claro (esta é minha opinião) a forma por vezes mais emotiva e menos clarividente, como os meus amigos defendem a festa. Todas os verdadeiros
aficionados a devemos defender. Mas isto é como aos filhos, por vezes por tanto
lhes querermos e mimarmos, acabamos por prejudicá-los. E em defesa da festa e
com o papel que a televisão desempenha, devem separar o trigo do joio. Educar
os espectadores (não os aficionados) é primordial. É só seguir o exemplo dos
franceses: exigir verdade na festa, a touros e toureiros.
Passo a explicar: Na corrida transmitida ontem (Nazaré) pela
RTP e, durante a actuação do cavaleiro Filipe Gonçalves, no inicio da sua
actuação foram elogiados alguns ferros que, na minha perspectiva de aficionado –
se calhar ainda não absorvendo estes novos conceitos de toureio a cavalo – me deixaram
confuso. Já na parte final, o António Vasco Lucas colocou a “mão na consciência”
e reconheceu e bem, que afinal aquelas batidas exageradas ao piton de fora
tiram o touro da sorte e logo o seu mérito é reduzido, apenas há espectacularidade.
Só isto caros Amigos, porque sei que o fazem com a melhor das intenções.
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