sábado, 8 de setembro de 2012

A “mão na consciência”


Por muita amizade que tenha pelos comentadores da RTP, não posso deixar passar em claro (esta é minha opinião) a forma por vezes mais emotiva e menos clarividente, como os meus amigos defendem a festa. Todas os verdadeiros aficionados a devemos defender. Mas isto é como aos filhos, por vezes por tanto lhes querermos e mimarmos, acabamos por prejudicá-los. E em defesa da festa e com o papel que a televisão desempenha, devem separar o trigo do joio. Educar os espectadores (não os aficionados) é primordial. É só seguir o exemplo dos franceses: exigir verdade na festa, a touros e toureiros.
Passo a explicar: Na corrida transmitida ontem (Nazaré) pela RTP e, durante a actuação do cavaleiro Filipe Gonçalves, no inicio da sua actuação foram elogiados alguns ferros que, na minha perspectiva de aficionado – se calhar ainda não absorvendo estes novos conceitos de toureio a cavalo – me deixaram confuso. Já na parte final, o António Vasco Lucas colocou a “mão na consciência” e reconheceu e bem, que afinal aquelas batidas exageradas ao piton de fora tiram o touro da sorte e logo o seu mérito é reduzido, apenas há espectacularidade. Só isto caros Amigos, porque sei que o fazem com a melhor das intenções.

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