segunda-feira, 3 de abril de 2017

López Simón o “injustiçado”

Se temos o boom que temos em Espanha na renovação dos cartéis com novos valores, em muito se deve a López Simón e às figuras do toureio como El Juli, Morante, Perera, Talavante, Manzanares, entre outros que tiveram essa visão que era necessário abrir os cartéis. A necessidade de deixar de ser “sota, cavalo y rey “e haver renovação.
Em pouco mais de um ano López Simón (com um apoderado independente das grandes casas) abriu por quatro vezes a Porta Grande de Las Ventas (Madrid). Na passada temporada terminou à cabeça do escalafón de matadores e triunfou em todas as praças de primeira onde toureou, regando com o seu sangue algumas delas. No final da temporada a imprensa espanhola pouco eco fez deste feito. Ostracizando um toureiro importante para que o rumo da Festa fosse diferente.

Hoje há esperança de um futuro mais promissor para a tauromaquia com Roca Rey, Garrido Ginés Marín, Juan del Álamo, entre outros, mas muito se deve a esse “empurrão” de López Simón, que esta temporada que agora começou, já triunfou em Valência e Castellón. Por vez a imprensa fabrica ídolos… e ostraciza outros.

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