quinta-feira, 6 de abril de 2017

Declarações dos protagonistas de hoje no Campo Pequeno

Padilla, um toureiro grato 

Tem por divisa que “o sofrimento é a outra face da glória” e o corpo marcado por mais de trinta cornadas. Chama-se Juan José Padilla é matador de toiros natural da cidade espanhola de Jerez de la Frontera e actua esta quinta-feira no Campo Pequeno, praça onde é idolatrado.
Atravessando o melhor momento da sua careira artística, Juan José Padilla é, acima de tudo, um homem reconhecido quando afirma:”Não tivesse sido a aposta que a empresa do Campo Pequeno fez em mim, e que jamais esquecerei, e não teria tido a satisfação de ter entrado no coração dos aficionados portugueses”.
Ser neste momento um verdadeiro ídolo dos aficionados portugueses, faz com que Padilla se sinta “profundamente orgulhoso pelo carinho, apoio e respeito que sempre deles tenho recebido”
“Fazer o ‘paseíllo’ no Campo Pequeno, nessa praça inigualável, faz-me sentir uma especial afinidade com o público e com o ambiente”, acrescenta.
Aos aficionados que esta quinta-feira vão encher o Campo Pequeno, deixa como mensagem que “podem estar seguros de que a minha vontade e seguramente a dos meus companheiros de cartel é a de dar o máximo para proporcionar uma grande noite de toiros”.
O cartel de inauguração da temporada leva os nomes do cavaleiro João Moura, dos matadores Juan José Padilla e Roca Rey (peruano) e dos forcados amadores de Vila Franca de Xira, capitaneados por Ricardo Castelo. Os toiros (dois) para a lide a cavalo pertencem à ganadaria de Mário e Herdeiros de Manuel Vinhas e à ganadaria dos Herdeiros de Varela Crujo, para a lide a pé (quatro).

João Moura no Campo Pequeno para triunfar


Insaciável no que a triunfos respeita, obtidos ao longo de uma carreira de mais de 40 anos, o cavaleiro João Moura apresenta-se esta quinta-feira no Campo Pequeno para triunfar.
Expoente máximo do toureio a cavalo, João Moura tem sempre como meta triunfar na próxima corrida, independentemente de tourear no Campo Pequeno, onde mais uma vez inaugura a temporada, Madrid, Nîmes ou Praça México.
João Moura confessa a sua satisfação por fazer parte do cartel de 6 de Abril que ele classifica como “verdadeiramente extraordinário”.
“É uma grande satisfação e uma grande responsabilidade integrar este cartel, sobretudo quando se está perante um público carinhoso sim, mas muito exigente no que respeita, sobretudo, ao toureio a cavalo”, lembra e acrescenta: “De mim o público só pode esperar entrega total e um desejo único: triunfar! É para isso que estarei esta quinta-feira, no Campo Pequeno”.
Artista tranquilo e consciente do seu legado ao toureio a cavalo, mostra essa tranquilidade quando fala do que conseguiu transmitir aos seus filhos (João e Miguel), ambos cavaleiros de alternativa e nos quais considera ter assegurado a continuidade do seu toureio.
O Maestro tem ainda um sonho por cumprir: “Tourear no Campo Pequeno com os meus três filhos João, Miguel e João Tomás”, actualmente com 8 anos.
João Moura foi considerado o cavaleiro triunfador da temporada de 2016, no Campo Pequeno e irá alternar com os matadores Juan José Padilla (espanhol) e Roca Rey (peruano) e os forcados amadores se Vila Franca, capitaneados por Ricardo Castelo, triunfadores, tal como Padilla, da temporada de Lisboa. Roca Rey, por seu turno, impôs a sua classe e valentia, logo na primeira temporada como matador de toiros, o que faz dele a figura do momento, em todo o mundo taurino.
Os toiros (dois) para a lide a cavalo são da ganadaria de Mário e Herdeiros de Manuel Vinhas e os da lide a pé (quatro), à ganadaria dos Herdeiros de Varela Crujo.

Roca Rey: 
“Tenho grande desejo em tourear no Campo Pequeno”


O diestro peruano Andrés Roca Rey, que se estreia esta quinta-feira, no Campo Pequeno como matador de toiros confessou o seu “grande desejo por debutar na capital do toureio em Portugal”.
“É uma praça onde qualquer matador de toiros sonha tourear, pois o ambiente é único e estamos perante um público conhecedor e aficionado”, refere.
Com apenas 21 anos de idade, Roca Rey é já uma das grandes figuras mundiais do toureio da actualidade, posição que vem conquistando, desde tenra idade, à custa de muito trabalho e muita de dedicação.
Em 27 de Fevereiro de 2011, apresentou-se no Campo Pequeno, pela mão do antigo matador de toiros José António Campuzano, num Encontro Internacional de Escolas Taurinas, onde deixou apontamentos de grande classe e valentia.
Roca Rey define assim o seu processo de aprendizagem, um processo que ele considera aberto e em constante evolução: “Tem sido uma evolução contínua, sempre dando passos em frente”.
Toureiro de entrega, é como Roca Rey se auto-denonina, ao afirmar:”Não gosto de me definir como toureiro” e acrescenta: “Cada vez que entro em praça é para me entregar a cem por cento e jogar a vida, pois quero que o publico se emocione quando me vê na arena”.
A corrida inaugural do Abono de 2017 no Campo Pequeno tem no seu cartel o cavaleiro João Moura, os matadores Juan José Padilla e Roca Rey e os forcados amadores de Vila Franca de Xira, capitaneados por Ricardo Castelo, sendo lidados seis toiros , dois dos quais a cavalo , da ganadaria de Mário e Herdeiros de Manuel Vinhas e quatro para a lide a pé, dos Herdeiros de Varela Crujo.







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