Para alguns (os que tem acesso) as corridas da Temporada Grande na Praça México aos domingos e, logicamente, as revistas, os livros e as recordações...
Hoje mais uma dessas recordações de um passado já algo distante. A amizade já vinha de trás com o Vítor Ribeiro (pai), desde os seus tempos de actividade como cavaleiro. Reporto-me aos anos sessenta/setenta, em que eu, a cumprir o serviço militar em Setúbal, era na minha repartição no DRM 11, na Praça do Bocage, que lhe passava as célebres autorizações militares para poder passar a fronteira e tourear em Espanha. Estávamos em plena ditadura de Marcelo Caetano.
Mais tarde, já nos anos noventa, aparece nas arenas portuguesas outro Vítor Ribeiro (filho), aquele que carinhosamente familiares e amigos tratam por “Mávita”, diminutivo do seu nome próprio, Mário Vítor. Ora bem, esta foto diz respeito a uma entrevista que lhe fiz na Quinta da Estrela, ainda praticante, para o jornal diário Correio de Setúbal, do meu saudoso amigo Florival Monteiro, onde mantive também durante anos, uma página semanal sobre tauromaquia no outro seu jornal, “O Distrito de Setúbal”.
O Vítor Ribeiro logo de praticante tinha um grande ambiente junto dos aficionados e profissionais. Ambiente esse que viria a manter depois da alternativa (com algumas intermitências), até aos dias de hoje, pela forma frontal e verdadeira como interpreta o seu toureio.
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