domingo, 9 de março de 2014

Olivenza - A cantera infinita

                                                                                                       (Foto - Julián López)
A Escola Taurina de Badajoz continua a produzir toureiros como se fôra uma cantera infinita.
Depois de terem saído as figuras do toureio como Perera e Talavante, a cantera continua a dar aos aficionados estremenhos em particular e aos de todo o mundo em geral, a possibilidade de sonhar. Aquilo que se viu hoje de manhã na bonita praça de Olivenza, é para manter a chama dos aficionados bem viva.
Se José Garrido e Posada de Maravillas já não são promessas, mas sim certezas, o que dizer deste Ginés Marín com as importantes faenas que escreveu neste ruedo com os novilhos de El Freixo (Julián Lopes “El Juli”). O conceito do toureio, o valor, o saber estruturar uma faena num miúdo de 16 anos é algo pouco comum. Isto não é obra do acaso...
Também surpreendeu Luis Manuel Terrón com umas muñecas fabulosas, a colocar-se onde os touros dão cornadas mas também dão a fama e a glória. Dois debutes com cavalos e mais duas esperanças para a Escola de Toureio de Badajoz, fruto do trabalho de Luis Reina, Luis Reinoso “Cartujano” e Fernando Macedo.
Dos maestros o exemplo veio de “El Juli” e António Ferrera, todo o pundonor, a entrega e profissionalismo de duas grandes figuras do toureio. O primeiro um predestinado, o segundo com uma carreira feita à base do valor, entrega e muitas cornadas - mais uma em Olivenza. Hoje por hoje a interpretar um toureio de repouso, temple e maestria, depois de muito caminhar pela “estrada” das corridas duras.

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