quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Campo Pequeno que futuro?

O autor em conversa com o Dr. João Borges, na R.R.
Segundo uma fonte próxima da empresa do Campo Pequeno, foi-me transmitida (posso estar enganado) a sensação de que existe por parte da Sociedade Campo Pequeno muita apreensão quanto ao futuro, mesmo com a redução como já se verificou no número de espectáculos este ano.
Essa mesma fonte, garantiu-nos que neste momento, há apenas Rui Bento Vasquez e Henrique Borges a pressionarem para que o Campo Pequeno, enquanto 1ª praça do país, não mude de gerência no futuro próximo.
Desde a sua reabertura que a componente tauromáquica nunca foi posta em causa, até porque os resultados artísticos e financeiros eram animadores. O que agora parece não acontecer…
Com a crise que o país vive e cada vez menor poder aquisitivo por parte do público não aficionado, o público que vai aos touros como pode ir a outro qualquer espectáculo, é evidente que, nesta temporada, tem ficado muita cadeira vazia na primeira praça do país. Para os mais atentos verifica-se que é precisamente nos sectores ditos de sombra, logo da preferência de uma classe com maior poder de compra, que essas cadeiras aparecem vazias. Isso foi nítido na corrida de encerramento (Gala à Antiga Portuguesa) da temporada.
Tive a oportunidade antes das obras do novo Campo Pequeno, entrevistar o Dr. João Borges no programa que então tinha na Rádio Renascença (Voz de Lisboa). Nessa altura conversámos sobre o grandioso projecto que a Sociedade Campo Pequeno iria iniciar, devolvendo aos lisboetas e aos aficionados em particular, um monumento de arquitectura inigualável, totalmente renovado e dotado das mais modernas condições como espaço para quase todo o tipo de espectáculos.
Nessa ocasião ficou bem claro, que este era um projecto sobretudo imobiliário, com espaços de lazer, restauração, parque de estacionamento e, como seria lógico, a componente tauromáquica entre outros espectáculos.

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