Foto - taurodromo.com |
É por demais conhecido, o nacionalismo (por vezes exacerbado) dos espanhóis - algo que nos falta a nós - que dá que pensar sobre o que se passou na final do Certame de Rejoneo de Atarfe.
Na realidade o certame é anunciado como de rejoneo, e aqui se calhar reside a diferença na apreciação por parte de um júri algo duvidoso.
É inquestionável (só o ex-rejoneador Ignácio Vargas, comentador do Canal Sur o assumiu) que a haver um justo vencedor tinha que ser Paulo Jorge Santos. Em primeiro lugar pelo conjunto das duas participações; em segundo porque praticou um toureio de verdade, de mão certeira na hora de cravar, as montadas com doma e na mão, pese uma ou outra vez que caiu na tentação do fácil para chegar ao público. Refiro-me concretamente ao número do cavalo morder o touro.
O vencedor Javier Cano praticou lides com base nos rojões de castigo dispersos, diversos toques nas montadas; os violinos com o braço a passar à frente, em vez de passar por cima da cabeça, os cavalos a virem para trás. Enfim… uma tristeza. Será que vale a pena aos cavaleiros portugueses participarem neste certame? Só se for pelo mediatismo da televisão. Contratos, como está a coisa nem dão para as despesas.
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