sábado, 17 de julho de 2010

Viver o San Fermín

É assim todos os anos. É uma paixão não só pelos touros como pelo próprio ambiente que estas festas de Navarra proporcionam.

Para aqueles que assistem pela primeira vez aos seus “encierros” poderá parecer algo bizarro a forma como estes decorrem. O arriscar uma cornada que pode ser mortal, durante uns escassos minutos, roçando os pitóns dos touros das mais acreditadas ganadarias, não faz sentido para o comum dos mortais. É necessário viver por dentro esta experiência para se poder ajuizar esta “fiesta”, quiçá a maior de cariz popular, que só encontra paralelo nas nossa largadas ou entradas de Vila Franca de Xira, Alcochete ou Moita, tem que na realidade haver uma certa cultura taurina. Ir aos primórdios da Festa dos Touros ou, fazer uma simples leitura da obra de Ernest Hemingway sobre estas Festas de San Fermíns e as suas vivências em Pamplona.
Sem dúvida que sem as peñas taurinas, Pamplona não era a mesma coisa, em especial na praça de touros. Este ano divergências entre as ditas peñas e o Ayuntamiento levaram aos protestos. Primeiro com cânticos e pancartas de protesto, depois, pura e simplesmente a ausência das bancadas. Esse imenso espaço deserto e a ausência de cânticos fizeram a diferença. Deu para compreender o espírito dos San Fermín

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