Muitos aficionados e gente do touro não quiseram deixar de assistir a esta distinção ao cavaleiro de Elvas, que este ano comemora 30 anos de alternativa. Rondão Almeida, presidente do Município de Elvas na sua intervenção, recordou que ao longo destes trinta anos de alternativa, Joaquim Bastinhas tem levado bem longe o nome da cidade de Elvas, da qual é indissociável. Num breve historial feito pelo edil, recordou que o cavaleiro de Elvas é o toureiro que mais touros lidou da prestigiada ganadaria alentejana de Murteira Grave; que concedeu no seu historial 21 alternativas (entre elas a do seu filho e continuador da dinastia, Marcos Bastinhas); as 100 vezes que actuou na catedral do toureio a cavalo (Campo Pequeno) e as suas actuações além fronteiras.
Joaquim Bastinhas na simplicidade do seu discurso, disse não se sentir merecedor desta distinção, porque há outros com outros méritos que a mereciam. Referiu que tudo o que tem feito ao longo da sua carreira foi, e é, com base na entrega à sua profissão, dedicação, entusiasmo e com orgulho levar o nome de Elvas. Agradeceu à esposa e filhos o apoio que sempre lhe prestaram e emocionou-se quando referiu gostar que estivesse ali naquele momento o seu pai (Sebastião Tenório), como também não deixou de referir o muito que tem aprendido como o seu sogro, o Comendador Rui Nabeiro, presente na mesa.
Recorde-se que Joaquim Bastinhas já tinha recebido o Diploma de Honra da Cidade de Elvas e tem uma das artérias desta cidade com o seu nome. Como referiu Rondão Almeida na sua intervenção, Joaquim Bastinhas ao longo destes trinta anos, levou o nome da cidade para além do nosso país, actuando nas mais importantes praças e feiras em Espanha, França, Venezuela, Estados Unidos, Grécia e Macau (1996), quando da entrega daquele território nacional à República Popular da China, compartilhando cartel com, António R. Telles, Rui Salvador, Miguel Fernandes e o matador de toiros Victor Mendes.
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