quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Feira da Moita 2013

Foram apresentados os cartéis da Feira da Moita 2013, numa cerimónia onde praticamente todos os toureiros, ganadeiros e grupos de forcados estiveram presentes.
Rodeada de enorme expectativa, a mais importante feira taurina nacional é composta por quatro espectáculos, todos eles com elevado motivo de interesse, estando já criado um enorme ambiente em torno deste grandioso certame.

As combinações são as do cartaz abaixo:

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

“Lampreias” à antiga para um gesto diferente

Pois é, o curro de toiros apartado da prestigiosa ganadaria de António Lampreia, Herdºs, está imponente de apresentação.
Aliás, foi o Trofeu de Apresentação que conquistaram no recente concurso de ganadarias de Monforte.
Para Arronches, no dia 23, pelas 22h, os toiros a saírem à arena estão sérios e certamente irão proporcionar aos cavaleiros Rui Salvador, Francisco Cortes e Tiago Carreiras lides de emoção. Mas também de muito risco face à perigosidade dos toiros, da sua idade e por estarem com grande presença.
Num gesto que pode ser de glória, num desafio de pundonor e com galhardia, só um único Grupo poderia aceitar este desafio na sua Terra: o Grupo de Forcados Amadores de Arronches.
Os ingredientes para uma noite em que o grupo pode escrever uma página brilhante, o público deverá comparecer para poder assim testemunhar uma noite que se quer histórica, e onde o Grupo de forcados local, comemorará 15 temporadas, de actividade contínua.
A Toiros+, continua a inovar e a estar ao serviço do aficionado, e na apresentação do bilhete da corrida de touros de Monforte do passado dia 18, terá 10% de desconto na aquisição de um novo ingresso.
Arronches aguarda assim, na próxima sexta-feira, a presença de todos os aficionados. Que ninguém falte! A Toiros+ desde já agradece a presença de todos. 

Concurso de Ganadarias de Monforte

Cavaleiros – Luís Rouxinol, Moura Caetano e Telles Bastos
Forcados Amadores – Ribatejo, Chamusca e Monforte
Touros – Herdºs Branco Núncio, Paulo Caetano, Manuel Coimbra,
                Lampreia, José L. Cochicho e Canas Vigoroux


Um concurso de ganadarias é sempre um aliciante para o aficionado. As várias divisas a concurso com os respectivos encastes e pelagens, proporcionam motivo para uma apreciação mais profunda, analisando sempre as lides em função de cada um dos encastes e comportamento dos seus exemplares.




O melhor perfume apresenta-se sempre em frascos pequenos

Escutei esta frase já não sei quando da boca de uma mulher. E quem melhor para definir estas coisas. Sem dúvida que o exemplar do meu caro amigo José Luís Cochicho não primou pela apresentação, foi o mais terciado do concurso mas, levava dentro, aquilo que é o touro bravo: Fixo nos cavalos, pronto na investida, galopando, com fundo e nobreza. Com estes predicados foi o justo vencedor por unanimidade do Prémio à Bravura.
Igualmente foi justa a atribuição do prémio para o Touro Melhor Apresentado à divisa de Herdºs de António Lampreia, neste caso por maioria. Não era o touro de hechuras que me possa seduzir, mas estava a par do de Manuel Coimbra. Este “Lampreia” berrendo em negro, rematado de carnes foi sem dúvida para a maioria do júri o de melhor apresentação.
Não foi um concurso em que a bravura imperou, antes pelo contrário, na sua maioria foram algo desencastados, pouco fixos e, um ou outro, mansote a procurar o refúgio das tábuas.

Rouxinol, Moura Caetano e Cabo dos Amadores do 
Ribatejo, deram prova de humildade e autocrítica

É pouco usual estes gestos de humildade e autocrítica por parte sobretudo dos toureiros – muitas vezes em voltas pendurados nos forcados. Luís Rouxinol e João Moura Caetano foram os primeiros a reconhecer que, as suas prestações nos primeiros dos seus lotes, não foram conseguidas pelas características dos touros, por isso não mereciam esse prémio. Um gesto que os dignifica e contribui para uma Festa com mais verdade.
Quando ao Cabo dos do Ribatejo já é habitual neste, e em muitos forcados, serem os primeiros críticos das suas actuações.
Numa análise final, os cavaleiros estiveram por cima das condições de lide dos seus oponentes. Luis Rouxinol com a entrega e soluções que quase sempre apresenta; Moura Caetano fiel a um estilo próprio, que se pode gostar mais ou menos, mas que é seu, ou qual imprimi personalidade, improviso e carácter. Destacou-se pela qualidade do exemplar de Cochicho que lhe tocou em segundo lugar. Com um toureio mais ortodoxo, com os princípios que se bebem na Torrinha, Manuel Telles Bastos foi ele próprio, sem concessões à galeria e fiel ao seu conceito.
Pelos Amadores do Ribatejo pegaram Rui Godinho (4ª) e João Guerreiro (2ª). Francisco Andrade (1ª) e Francisco Souto Barreiros (1º) pelos Amadores da Chamusca. Pelos Amadores de Monforte foram caras Nuno Toureiro (2ª) e Dinis Pacheco (1ª).

Em terra do toureio a cavalo, vibrou-se com o toureio a pé

Em terra de cavaleiros tauromáquicos vibrou-se e aplaudiu-se o toureio a pé. João Augusto Moura que há bem pouco tempo despertou o interesse dos aficionados à arte de “Montes”; nós próprios que o acompanhámos no seu debute em Sevilha naquele domingo de 7 de Junho, desde o quarto do Hotel Colón até à Maestranza, voltou a reaparecer na sua terra e surpreendeu para quem está afastado há já algum tempo.
Com um novilho da Torre de Onofre, com um bom pitón direito, esteve assente e lanceou com gosto à verónica. Iniciou a faena no centro do ruedo com um cambiado pelas costas e aproveitou o pitón direito para o submeter em derechazos com gosto.
Depois de puntear algumas vezes na muleta veio a menos pelo lado direito o de “Onofre”, contudo João Augusto ainda lhe sacou um ou outro natural, baixando-lhe e correndo a mão. Vibração nas bancadas em faena não redonda mas conseguida e de mérito, que brindou a Luis Procuna.
Cerca de meia casa com forte incidência na sombra e que uma centena de “heróis” suportou um sol abrasador.















sábado, 17 de agosto de 2013

Entre o rejoneo e o toureio clássico

(Pablo Hermoso o "Pablo Picasso" original)
Como muitos portugueses aficionados, assisti hoje, através do Canal + /Toros, à primeira corrida da Feira de Bilbao. Um corrida das ditas de rejoneo, que num princípio foi o trazer das lides camperas para as praças o lidar com os touros.
Muita água correu por debaixo das pontes desde então. Essa ponte que num princípio podia ter sido a influência do toureio à portuguesa, com bases e regras definidas, em que Manuel Vidrié foi o que mais se aproximou, tem descambado para um espectáculo para mim deprimente.
Sei que isto é pregar no deserto. Como sei que a minha opinião é apenas isso e nada mais.
Assistimos hoje a um toureio no dito rejoneo, monocromático, de uma só cor, ou seja, as cópias do toureio de Hermoso e Ventura. Toureio em que o cavalo (muito do nosso lusitano nas suas quadras) é a base de um espectáculo de galopes a duas pistas – ou ao revés, como gostava de dizer o Eng.º Fernando Sommer d’Andrade -, piruetas, levadas, mordisco, eu sei lá que mais habilidades exigidas aos equídeos. Tudo menos esse toureio frontal, dando vantagem aos touros, entrar recto e reunir ao estribo para cravar de alto a baixo. Não! Nada disso se vê hoje nas praças do país vizinho. O que se vê é o encaste Murube de Bohórquez ou Capea, os rejones de castigo e, a touro quase parado, com um ou dois passos de investida… e está o espectáculo montado.
Mas o pior de tudo isto, é que eu também gostava de ter em casa um original de Picasso. Como não posso, ao colocar na parede uma fotocópia, será sempre uma triste e pobre fotocópia. É precisamente isto que está a acontecer ao toureio em Portugal. Falta originalidade, personalidade. Um estilo dentro dos parâmetros do nosso toureio mas com cunho próprio de cada um dos intérpretes. Todos, ou quase todos, querem praticar este triste espectáculo em que se tornou o já por si diferente rejoneo. Culpados? O público que é cada vez quem mais vai às praças e menos os verdadeiros aficionados. Não há exigência, logo o público que é quem paga a entrada, é soberano e temos o toureio a cavalo que merecemos.

Desculpem lá o desabafo. Se calhar isto é da idade…

PEDRITO E DIOGO DOS SANTOS NA FERIA DE HUAMACHUCO (Perú)



"A partir de hoy sábado 17 de agosto, y hasta el lunes 19 del mismo mes, se realizarán las tres tardes taurinas de la feria en honor a la Santísima Virgen de la Alta Gracia en la plaza de toros de Huamachuco (La Libertad).

Durante las tres tardes alternarán el matador portugués "Pedrito de Portugal", el mexicano Israel Téllez (Méx.), el español Alejandro Morilla (Esp.), el ecuatoriano Curro Rodríguez (Ecu), los peruanos Alfonso Simpson "Alfonso de Lima", Carlos Ramírez “Morenito de Canta” (Perú), el novillero portugués Diego Dos Santos "El Portu" y el rejoneador español José Miguel Callejón.

Se lidiaran astados de las ganaderías peruanas de San Simón, Santa Rosa de Lima, Los Bustamante y la colombiana de El Manzanal.
Los carteles son los sguientes: Sábado 17 de agosto, Alejandro Morilla, Carlos Ramírez "Morenito de Canta" y Diego Dos Santos "El Portu" con reses de San Simón.
Domingo 18 de agosto, "Pedrito de Portugal", Israel Téllez y "Alfonso de Lima" con astados de El Manzanal". Informação de: Carlos Castillo.

Manuel Dias Gomes triunfa em Alfaro

O novilheiro português Manuel Dias Gomes, apoderado por Tomás Campuzano, foi hoje o triunfador da novilhada que teve lugar em Alfaro (Rioja). Lidaram-se novilhos de Manuel Angel Millares tendo o novilheiro português cortado uma orelha de cada um dos seus novilhos.
Alternou com Vicente Soler (silêncio) e Javier Marón (orelha).

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

David Oliveira debuta em Espanha

O Cavaleiro praticante David de Oliveira no próximo dia 17 irá fazer o seu debute em Espanha A localidade de Pollos província de Valladolid, receberá o mano-a-mano com o cavaleiro Manuel Moreno ( pupilo de Diego Ventura). Serão lidados touros da Ganadaria de Juan Antonio Mayoral.

Video - Morante já teve alta hospitalar

 

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Marcos Bastinhas corta uma orelha em Bayonne (França)

Marcos Bastinhas cortou ontem uma orelha ao seu primeiro e foi ovacionado no segundo, na corrida à portuguesa que teve lugar em Bayonne. Lidaram-se touros de Luc Jalabert, bem apresentados e de boas condições de lide de forma geral.
Alternou com Roberto Armendáriz e Ginés Cartagena jr que saíram a ombros. Registou-se uma entrada de três quartos da lotação preenchida e pegaram os Forcados Amadores da Chamusca que estiveram à altura dos seus pergaminhos.

Toureio a pé regressa a Monforte

(O novilheiro de Monforte com os empresários)
Com o lema “Pela Verdade da Festa”, a empresa Toiros +, de Lúcia Loureiro e Henrique Gil, têm apostado essencialmente em promover espectáculos na região do Norte Alentejano.
Desta feita será a Praça de Touros de Monforte que vai receber o próximo evento desta empresa.
Como aficionados também ao toureio a pé, nesta tourada Concurso de Ganadarias no próximo dia 18 em Monforte, ela terá essa componente, para o que foi incluído no cartel a reaparição do novilheiro local, João Augusto Moura.
Os empresários acompanharam de perto o treino intenso a que se está a submeter João Augusto Moura, com a ilusão colocada na sua reaparição, para o que contou com o apoio da empresa com a sua presença e esperando o apoio dos seus conterrâneos e aficionados em geral.

Os aficionados podem adquirir os seus bilhetes de variadíssimas formas: No Posto de Turismo da Câmara Municipal de Monforte, através do telefone 916 410 162 ou, para os mais ligados às novas tecnologias, em bilheteira.toiros@sapo.pt. Para os que apresentarem o bilhete da anterior tourada na Terrugem beneficiam de um desconto de 10%.