Duarte Pinto esteve por cima do seu primeiro que lhe faltou classe, emparelhava com as montadas e apertava para dentro.
Andou-lhe pela esquerda, colocou-se de frente e atacou o touro para deixar ferros com emoção. Veio a menos nos últimos dois curtos ao falhar a colocação.
Andou-lhe pela esquerda, colocou-se de frente e atacou o touro para deixar ferros com emoção. Veio a menos nos últimos dois curtos ao falhar a colocação.
Nobre, voluntarioso e a cumprir bem, faltou-lhe alguma força que era notória no arrastar dos posteriores. Duarte aproveitou a nobreza do touro e construiu uma lide para aficionados, citando de frente, dando vantagem ao touro, colocando os ferros ao estribo e bem rematados.
Tiago Carreira que há alguns anos atrás surpreendeu os aficionados com o seu toureio, o que o levou a guindar-se a patamares superiores, de repente deixou de fazer parte dos cartéis de postin.
Tiago Carreira que há alguns anos atrás surpreendeu os aficionados com o seu toureio, o que o levou a guindar-se a patamares superiores, de repente deixou de fazer parte dos cartéis de postin.
Agora quer de novo ‘apanhar o comboio’ que lhe passou á porta. Esteve entregue e diligente como seu primeiro. Por vezes faltou mais temple no desenho das sortes mas não lhe faltou entrega. Em especial no seu segundo algo reservado e que buscou as tábuas no final da lide. Foi precisamente esse o factor de emoção da sua lide ao entrar pelo corredor, em terrenos de compromisso para deixar os ferros mais aplaudidos de um público que ainda não esqueceu o seu passado recente.
Há toureiros e toureiros. Tanto na lide a pé como na lide a cavalo. Há os que aprendem a profissão e os que levam desde sempre o toureio na cabeça. António Pratas é um desses casos de aptidão para o toureio a cavalo. Bom equitador elege bem os terrenos aos touros e pratica um toureio que é do gosto dos aficionados e do público em geral.
Perante o seu primeiro touro que fixou num palmo de terreno, preocupou-se em lidar, levando o touro embebido na garupa do cavalo, para depois deixar os ferros de muito boa execução. Para rematar a lide recorreu a um ferro com entrada ao pitón contrário que contagiou as bancadas.
O seu segundo, sexto e último do festejo, lidou para aficionados e profissionais. O touro era reservado, denotava sentido, mostrando génio que nada tem a ver com a bravura. Sofreu alguns toques na montada mas, andou-lhe pela esquerda, para não adiantar-se nas reuniões e terminou em bom nível.
A noite esteve propícia para os forcados do Ribatejo, Arronches e Monforte. Os Pégoras pediam grupos coesos, colocando a ‘carne no assador’, dando o corpo a touros que se pegavam já muito a trás, mesmo junto às tábuas.
Os Amadores do Ribatejo pegaram através de André Laranjinha e Bruno Inácio, ambos à primeira. O Grupo de Arronches arrancou as duas pegas da noite com os caras Luís Marques e João Rosa - que viria a conquistar o prémio em disputa. Já o grupo anfitrião de Monforte pegou o primeiro por Nuno Toureio numa rija pega e Gonçalo Parreira à terceira que mereceu chamada à arena do ajuda.
Os Amadores do Ribatejo pegaram através de André Laranjinha e Bruno Inácio, ambos à primeira. O Grupo de Arronches arrancou as duas pegas da noite com os caras Luís Marques e João Rosa - que viria a conquistar o prémio em disputa. Já o grupo anfitrião de Monforte pegou o primeiro por Nuno Toureio numa rija pega e Gonçalo Parreira à terceira que mereceu chamada à arena do ajuda.
Monforte foi praça cheia (o que não se via há muito tempo) e dirigiu o espectáculo Marco Gomes com critério justo, assessorado pelo Dr. José Guerra.
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