sexta-feira, 30 de agosto de 2019

34 Anos sobre a trágica morte de José Cubero ‘El Yiyo’

José Cubero ‘El Yiyo’ foi sem sombra de dúvida, uma das mais promissoras figuras do toureio do início dos anos oitenta. 

Faz hoje 34 anos que se encontrou com o touro ‘Burlero’ de Marcos Nuñez em Colmenar Viejo.
Tinha o destino marcado José Cubero Sánchez, apodado de ‘El Yiyo’. Nascido em França foi criado no Bairro de Canillejas. Frequentou a Escola de Toureio de Madrid, de onde saiu outra grande figura do toureio como foi José Miguel Arroyo ‘Joselito’ que com Enrique Ponce, escreveram as mais gloriosa páginas do toureio dos fabulosos anos oitenta.
Tomou a alternativa a 30 de Junho de 1981 em Burgos com o touro ‘Comadrejo’ de Joaquim Buendia, sendo seu padrinho Angel Teruel e José Maria Manzanares de testemunha.
Era a feira de Colmenar Viejo e ‘Yiyo’ não estava anunciado. Entrou pela porta das substituições porque Curro Romero não toureou.
Aos 21 anos ‘Burlero’ tirou-lhe a vida com uma cornada certeira e fulminante que lhe atingiu o coração. Quando saiu do pitón do touro já tinha os olhos como que vidrados. Tenho essa imagem trágica ainda bem visível na minha memória.
‘El Yiyo’ tinha um Amigo daqueles que já pouco se encontram, o jornalista e escritor António Olano que publicou o best-seller YIYO, Adiós, príncipe, adiós, em que reflecte uma frase pronunciada por José Cubero ‘El Yiyo: “…e se um touro me parte o coração, que mais interessa?
Guardo este livro na minha biblioteca porque, para além de admirar o toureiro, admirei o Homem que escreveu esta obra como um preito ao toureio e à Amizade.

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