sábado, 27 de fevereiro de 2016

100 Anos da Monumental de Barcelona


A imprensa espanhola da especialidade evoca hoje o centenário da mítica praça de Barcelona.
A cidade de Barcelona que chegou a ter duas praças a funcionar, é hoje o exemplo vivo da displicência das gentes do touro em salvaguardar o seu futuro. A vergonhosa caça ao voto, fez com que muitos políticos que em outros tempos consideravam a Festa dos Touros do país vizinho como um baluarte da sua identidade, acabaram passados anos a condenar essa bandeira espanhola.
Como aficionado tive a oportunidade de conhecer as duas praças da capital da Catalunha. A última vez que estive na Monumental, agora de portas cerradas à espera que ali se instale possivelmente um grande espaço comercial, foi pela ocasião da alternativa de Mário Coelho (filho), em que com o João Queirós, Armando Soares e o Aurélio Grilo, ali fomos recebidos com senhorio por Pedro Balañá, neto do grande D. Pedro que, em 1927, deu o grande impulso a esta praça, tornando-a uma praça de culto e referência nas temporadas espanholas.
De recordar que ali perdeu a vida do nosso grande Maestro José Falcão, a 11 de Agosto de 1974 ao lidar o touro “Cuchareto”, da ganadaria Hoyo de La Gitana. O encerramento da Monumental de Barcelona representa a maior ferida causada à Festa dos Touros em Espanha.

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