terça-feira, 24 de novembro de 2015

Vitor Mendes – no “Grandes Maestros” do Canal + Toros

Manolo Molés entrevistou Vitor Mendes em Toledo, num bonito pateo andaluz, para a série “Grandes Maestros”. Entrevista mais do que merecida por aquilo que Mendes representa para o toureio nacional e mundial. Ao ver este reconhecimento, recordo-me que, em 1986 promovi junto com os meus companheiros do Clube Taurino Sol e Sombra (do qual faziam parte o Sr. Isidoro Maria de Oliveira (Cunhal Patrício), António Vasco Lucas, António José Rita, João Tormenta, António Tavares Jr, todos eles aficionados de solera, entre os restantes jovens aficionados entre os quais me incluía), um Jantar de Homenagem no Restaurante Montiagri (junto à praça de touros). Nessa ocasião afirmei no uso da palavra, que Mendes era a maior figura do toureio que Portugal tinha. Esta afirmação causou alguma polémica por essa altura, em especial porque havia quem considerasse esse pódio para Manuel dos Santos. Sem dúvida que Manuel dos Santos foi uma grande figura do toureio nacional mas, não atingiu os patamares que Vitor Mendes viria a atingir.
Congratulo-me com este reconhecimento feito por Manolo Molés no Canal +, até pela amizade que me liga a Vitor Mendes deste os tempos em que ele, um jovem me cumprimentou pela primeira vez, na trincheira da Palha Blanco. Quando lhe perguntei se queria ser toureiro disse-me que andava na Escola de Mestre Cadório. Daí para a frente acompanhei muito de perto a carreira de Vitor Mendes, fiz muitos quilómetros atrás dele, desde novilheiro até matador consagrado no Planeta dos Touros.
Sempre tive da sua parte esse reconhecimento de amizade, porque também nunca evitei dizer ou escrever sobre ele o que pensava. Dessa amizade, a maior prova tivemo-la quando terminava a temporada americana, telefonava-me para ir jantar connosco (clube) ao Montijo e ir ao meu programa “Broncas e Olés, então na Rádio Impacto do Montijo.
Da bonita entrevista, em que Mendes falou com alma toureira, falou com o coração, com as mãos, com sentimento e com o olhar, apenas lamento de todos as pessoas importantes que recordou na sua carreira, não ter feito referência a Bacatum e Oliveira.

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