(Catarina Bexiga entrevista el viejo "El Pana") |
A minha querida Amiga e colega na Novo Burladero, onde colaborei quase trinta anos da minha vida, escreveu no seu espaço “À Boca do
Burladero”, o artigo “A incongruência das redes sociais” (edição de Novembro), com o qual não posso estar mais de acordo com aquilo que é a sua respeitável opinião sobre
as redes sociais e o seu papel no nosso “mundillo taurino”.
Já estou inteiramente em desacordo quando afirma que “E os
mais velhos, os que nos podem aportar conhecimentos, não se adaptam
(obviamente) às novas tecnologias de informação e comunicação (…).
Costuma-se dizer que "uma árvore não faz a floresta". Neste
aspecto podíamos alterar a ordem das coisas. É que no meio de tanta ignorância
na “floresta da Festa”, de tanta falta de cultura taurina, é muito mais fácil
ao pseudo aficionado, clickar em sites ou blogues, para ver as tricas, ou então
aquilo que hoje infelizmente, para proveito de alguns, se passou a chamar “O
social” nas touradas.
Infelizmente, também reconheço que, já não
temos locais como “O Gelo”, Leão D’Oro, Sector 1, Festa Brava, Coruja, Central,
etc.. Nem tampouco os antigos aficionados e toureiros que se acercavam, ou
deixavam acercar a juventude, para poderem beber esses ensinamentos tão
essenciais ao conhecimento e cultura taurina.
Se um desses mais idosos, não velhos (isso dependem muito do
espírito, porque conheço muitos novos que são uns autênticos idosos de
mentalidade), nos quais me incluo, e escreve uma crónica isenta numa análise
mais profunda, que não crítica, porque são coisas absolutamente diferentes, é
classificado como um tonto, um retrógrado, que não acompanha a moda.
Não me quero arvorar em exemplo, mas aqui no Planeta dos
Touros, para além das notícias, o âmbito é mais abrangente. Se formos mais além
das nossas limitadas fronteiras taurinas e com esse click, visitarmos as redes
sociais por outros países como Espanha, França, Colômbia, Peru, Equador ou
México, encontramos uma boa mão cheia de “velhos” a contribuírem (e dominarem
as redes sociais), para melhorar a cultura taurina daqueles que se interessam
verdadeiramente pelo fenómeno da Festa dos Touros.
Já agora, também estou inteiramente de acordo com as
opiniões de Frederico Cunha, quanto ao rejoneo e a sua adopção pelos nossos
cavaleiros tauromáquicos. Esses sim, tinham a obrigação de preservar aquilo que
é o verdadeiro toureio a cavalo que nos ensinaram Vitorino Froes, Mestre João Núncio,
Simão da Veiga, Rosa Rodrigues, Francisco Mascarenhas, David Ribeiro Telles e mais tarde Lupi, Batista,
Zoio e tantos outros, como o próprio Frederico.
Um beijinho querida Amiga, e desculpa qualquer coisinha.
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