Sempre foi assim. A família taurina tem na sua génese a
solidariedade e tem provado ao longo dos anos que sempre que é chamada está
presente.
A moldura humana que encheu a praça do Campo Pequeno para
homenagear o forcado Nuno Carvalho não surpreende os aficionados. Só os
derrotistas, os que contestam uma festa multisecular e com estas raízes no
companheirismo e na solidariedade, são quem podiam duvidar que ia ser um êxito.
O mais importante é a forma como o Nuno encara o seu destino
e, mesmo numa cadeira de rodas, vítima daquele abraço leal ao seu último touro
de uma carreira que todos conhecemos, diz-se pronto para continuar mesmo com as
suas limitações a pegar a vida de caras.
O resultado económico do festival que se cifrou em
100.000,00 euros, vão-lhe permitir com mais desafogo continuar a sonhar e fazer
projectos para o futuro.
Nuno Carvalho um exemplo como Homem e como Forcado que, no
futuro, pode ser um exemplo de vida para outros que possam vir a passar por
esta situação. É que ser Forcado é isto mesmo: ser capaz de ultrapassar as
dificuldades em todas as arenas da vida.
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