sábado, 7 de julho de 2012

Proposta anti-touradas do BE teve a resposta à sua dimensão como partido radical


Miguel Sousa Tavares escreveu numa das suas crónicas o texto que abaixo fazemos referência, com a devida vénia ao autor.

“Prossigamos na destruição do património público do país. Já vendemos o idioma e o cimento aos brasileiros, a electricidade aos chineses, os combustíveis, parte da banca, do Douro e da comunicação social aos angolanos, vamos vender a TAP aos colombianos ou espanhóis, o espaço aéreo a quem se verá, as minas aos canadianos, a construção naval a quem quiser, e até a água (a agua, meus senhores!) está na agenda. Mas até o pouco que resta, como património histórico, cultural, social e económico, está ameaçado — agora, não por excesso de liberalismo, mas por excesso de estupidez. Na semana que agora entra, o Bloco de Esquerda propõe-se fazer votar na Assembleia da República uma lei que, redigida de forma sibilina e cobarde, visa abrir caminho para a posterior proibição de touradas, circos com animais, caça e pesca desportiva (…)”.

Ontem, os deputados portugueses dos quatro maiores partidos, deram um sinal rotundo com a sua expressiva votação para que se mantenha a tradição ancestral que constituem as touradas em Portugal, o que elas representam como referencial histórico para milhares e milhares de portugueses e o Bloco de Esquerda teve a votação que se esperava: reduzido à dimensão do seu radicalismo bacoco e uma hipocrisia sem limites naquilo que ao país real se refere.

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