Muito embora numa primeira abordagem se possa pensar que estes são aspectos completamente diferentes, de uma forma mais atenta podemos estabelecer aqui um certo paralelismo.
Se atendermos aos recentes incidentes que se registaram no Porto, aquando do jogo do Futebol Clube do Porto com o Sporting e o comportamento daquele bando de energúmenos que de adeptos não têm nada, mas que infelizmente são uma realidade a nível dos três maiores clubes do futebol português e um pouco por todo o Mundo, eles podem ser comparáveis aos grupos minoritários que se introduzem no seio dos anti-taurinos.
Ser anti é estar contra algo, isso em democracia é um direito, deste que este seja exercido respeitando o outro lado de forma legal. Todos temos o direito à manifestação, deste que esta esteja autorizada e se realize de forma civilizada. O que acontece nas claques e com estes grupelhos de gente violenta, é que sabem que não têm lugar nas claques dos clubes organizadas e devidamente identificadas pelos próprios clubes. Assim agem de forma autónoma e na ilegalidade, aparecendo de surpresa para levarem a cabo os seus actos de vandalismo.
Ora aqui está o tal paralelismo com os anti-taurinos: os grupos minoritários, chefiados por proscritos a nível internacional (Anselmi) que se aproveitam para, ao abrigo destas manifestações, muitas vezes pacíficas e legítimas, acabarem por descambar em actos de violência e afrontamento com as autoridades, como foi o recente caso na capital do Perú.
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