Num artigo escrito por José Ramón Márquez, encontrei a
melhor homenagem póstuma que poderia fazer ao ganadero Engº Murteira Grave,
de quem tive atenções e me recebeu na sua Galeana. Depois do 25 de Abril,
quando a sua propriedade foi tomada em nome da então proclamada “Reforma
Agrária”, com seu conhecimento e do seu Homem de confiança, o seu maioral Silvestre,
tive com os meus companheiros de gestão da praça do Montijo, a oportunidade de
lhe prestarmos uma pequena “homenagem” ao seu trabalho como ganadero, ao serem
lidados com dignidade os seus touros nessa praça. Aqui fica o artigo de José
Ramón Marques de grande actualidade e homenagem a D. Joaquim Murteira Grave, um
grande senhor que infelizmente deixou de estar entre nós. Ao seu filho e meu
amigo Dr. Joaquim Grave o meu abraço de condolências.
"Llama la atención el que casi nadie se haya hecho eco de la
muerte de don Joaquín Manuel Murteira Grave, ganadero de toros de lidia. Yo
creo que muchos de los jóvenes, que andan tan atolondraditos con lo de Santa
Coloma, no han llegado a ver los toros espléndidos de esta seria ganadería y a
muchos les dices Murteira y es como si les hablases del Marqués de Salas o de
don Vicente Martínez, cosa del pasado.
Sin embargo, somos muchos los que hemos disfrutado con la
seriedad, el cuajo y la presencia de los toros portugueses que eclosionaron en
Madrid de manera definitiva de la mano de un gran empresario que se llamó don
Manuel Martínez Flamarique, Chopera, a quien en su época le denostaron diciendo
que a Madrid traía búfalos y mastodontes y que los toros de mucho volumen eran
intoreables porque no humillaban y no sé cuántas invenciones más que se sacaron
del forro los revistosos del puchero, que están tan al quite para sus cosas,
siempre tan bien orientadas.
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