Ouvi recentemente uma figura do toureio mundial já retirado
dizer, que quando estava no activo, não lhe faltavam em seu redor os
idolatradores, digo eu bajuladores, que estavam sempre prontos para o bien maestro com a respectiva palmadinha
nas costas.
Este mesmo toureio afirmou que para ele, o mais
significativo era a critica, a critica construtiva, baseada no conhecimento,
pois era daí que retirava ilações para poder melhorar na sua profissão e até
mesmo como pessoa.
Tenho para mim que os grandes inimigos da Festas estão
dentro dela. Na sua grande maioria, são este idolatradores/bajuladores, em
especial aqueles escribas como eu, que têm a obrigação de separar o trigo do
joio e não desvirtuar este espectáculo que vive (deve viver) da verdade desde o
do touro à do toureio e da emoção.
O touro não pode ser manipulado (e há muitas formas de
manipulação) e o toureio tem que ser o verdadeiro, dentro de cada conceito, não
pode haver martingalas como se assiste por aí…
Muitos há que não levantam a voz, que não escrevem uma
palavra sequer, quando os toureiros/amigos, em cujos carrosséis andam, sempre
com o tal elogio fácil, o bien torero... ou o no pasa nada, e que na realidade
passa, porque a sua actuação foi menos boa.
Não são necessárias em absoluto as críticas destrutivas, o
que faz falta é dizer a verdade, sempre com a consciência que não temos o
conhecimento absoluto nem somos donos da verdade.
Assim todos os que de alguma forma amam (ou dizer amar) este espectáculo tão nosso, possamos dar o nosso contributo para que seja cada vez melhor, mais entendido por todos...e mais Verdadeiro.
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