Francisco José Viegas, Secretário de Estado da Cultura (foto-D.R.) |
- As principais figuras do toureio de Portugal e representantes das principais empresas taurinas assistiram quinta-feira à noite, na Assembleia da República ao anuncio da publicação, em Dezembro, do Regulamento do Espectáculo Tauromáquico, feito pelo Secretário de Estado da Cultura Francisco José Viegas.
O novo Regulamento do Espectáculo Tauromáquico vigorará já na temporada de 2011.
Cavaleiros como José Maldonado Cortes, João Moura, Joaquim Bastinhas, João Ribeiro Telles, António Ribeiro Telles ou de jovens como João Moura Júnior, João Telles Júnior, Marcos Bastinhas, Rui Fernandes, Filipe Gonçalves, Sónia Matias, Manuel Telles Bastos, Duarte Pinto, Manuel Lupi, João Moura Caetano e Marcelo Mendes, entre outros, bem como os matadores de toiros Vitor Mendes, José Luis Gonçalves, Luis Vital “Procuna”, Antonio Joao Ferreira, Nuno Casquinha e Rui Bento (actual gerente taurino do Campo Pequeno), os novilheiros Manuel Dias Gomes e Gonçalo Montoya estiveram presentes nesta reunião convocada pela empresa do Campo Pequeno, na qual se discutiram as implicações que a eventual subida da taxa de IVA de 6% para 23% nos espectáculos terá para a tauromaquia em particular.
A reunião foi extremamente participada e contou com a presença de perto de uma centena de intervenientes no espectáculo tauromáquico, desde as principais empresas às primeiras figuras do toureio português, passando pelos representantes das estruturas federativas, empresarias e de classe (toureiros e ganaderos).
Após a reunião, os participantes deslocaram-se à Assembleia da República onde o Secretário de Estado da Cultura debatia, com a Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, o Orçamento de Estado para a Cultura.
Sobre a questão do IVA, Francisco José Viegas afirmou, por duas vezes durante o debate, em resposta a perguntas concretas de deputados, que a questão da alteração da taxa de IVA de 6% para 23% “ainda não era uma questão fechada”.
A tauromaquia como manifestação artística foi calorosamente defendida nesta sessão pelo deputado João Almeida, do CDS, que recordou que se trata de uma forma de arte “não subsidiada que é preciso preservar em nome da tradição e da cultura” .
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