Estabeleci com este Homem singular e grande aficionado que impulsionou nesta terra o gosto de muitos pelo toureio a pé, uma grande Amizade.
O Manolo como todos lhe chamávamos, tinha idade para ser meu pai mas, era com ele que andava sempre nas andanças taurinas. Aprendi do pouco que sei, muito com ele.
Não havia corrida ou evento taurino que não o fosse buscar a sua casa para ir comigo. Era a ele que recorria muitas vezes quando tinha dúvidas na apreciação de certos aspectos do toureio, das suas causas e efeitos.
Por isso aqui estou a perguntar-lhe lá onde esteja o seu espírito: Porque Manolo?
Porquê do estado da nossa festa? Porquê as pessoas mesmo em tempo de crise esgotam espectáculos com cançonetistas, com bandas rock e outros? Porquê a nossa tourada está moribunda? Porquê tanto cimento à mostra nas nossas praças?
O Manolo lá do alto da sua sabedoria taurina e da grande experiência de vida que teve, certamente me responderia: Sabes Fernando há falta de interesse. Não há a renovação necessária de valores que arrastem pessoas às praças. São sempre os mesmos: sota, cavalo e rei.
O Manolo lá do alto da sua sabedoria taurina e da grande experiência de vida que teve, certamente me responderia: Sabes Fernando há falta de interesse. Não há a renovação necessária de valores que arrastem pessoas às praças. São sempre os mesmos: sota, cavalo e rei.
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